INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: Gênesis 1:26-31
1. Deus
fez os seres humanos perfeitos para viverem em perfeita harmonia com Sua
perfeita vontade. Deus não falhou ao criar o ser humano!
2. Deus
idealizou os seres humanos para serem Seus representantes, como Seus corregentes
na administração do Planeta Terra. Eles foram feitos sem nenhum defeito, foram projetados
para serem perfeitos, e, criados com estrita perfeição!
3. Deus projetou os seres humanos para funções elevadas, para cargos importantes, com capacidade para cumprir responsabilidades nobres. Errar jamais esteve no projeto de Deus para o ser humano; portanto, errar não é essencialmente humano!
I. OS SERES HUMANOS NÃO FORAM PROJETADOS PELO CRIADOR PARA COMETER ERROS – Gênesis 1:26-27
1. Deus é o idealizador e o fabricante do ser humano, portanto não houve falhas: Por três vezes Gênesis 1:27 assegura que a existência humana se deve à ação criativa de Deus. Diversas peculiaridades indicam que a raça humana recebeu destaque especial da parte de Deus:
a) Houve um conselho para criar os seres
humanos: Diferente de todas as outras criaturas criadas, antes de encerrar a
criação, a Trindade Se reuniu num concílio e declarou: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”
(Gênesis 1:26).
b) Houve uma diferença no ato de criar os
seres humanos: No sexto dia, antes de criar a raça humana, Deus deixou de dar
ordens como haja... produzam... ajuntem (Gênesis 1:27). A criação da humanidade
pela Trindade foi peculiar, especial, diferente. “O Senhor Deus formou o homem” (Gênesis 2:7).
c) Houve uma distinção única ao criar o
perfil humano: A categoria humana difere plenamente de qualquer outra criatura.
Além de ter sido criados à imagem e semelhança da Divindade, o ser humano foi
dotado de capacidade intelectual e moral, diferindo de outras criaturas.
d) Houve uma peculiaridade na constituição
dos seres humanos: Na construção do ser humano, Deus juntou o corpo formado do
pó da terra com o fôlego de vida que foi soprado por Deus em suas narinas
(Gênesis 2:7).
e) Houve uma distinção clara entre os seres
humanos: Embora fossem criados à imagem e semelhança de Deus, a humanidade foi
claramente dividida em homem e mulher; embora bem distintos entre si, ambos
foram criados à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26-27).
f) Houve um propósito claro na criação dos
seres humanos: Após criar os seres humanos, Deus os colocou em posição elevada,
acima de toda criação e criatura. Eles deveriam gerenciar tudo o que Deus havia
criado na Terra (Gênesis 1:28).
2. Deus fez o ser humano perfeito, portanto, não tinha motivo algum para falhar em seus propósitos: Tendo sido criado à imagem e semelhança do Soberano do Universo, os humanos teriam capacidade de dominar sobre todas as coisas e criaturas da Terra. A administração humana representaria a administração divina. Adão e Eva eram representantes de Deus no mundo recém-criado. Eles não foram projetados para errar. Ao contrário, eles foram dotados de características que os tornavam semelhantes ao perfeito Criador:
a) Responsabilidade: A função concedida aos
humanos revela que foram dotados por Deus de capacidade para cumprirem o
propósito pelo qual foram projetados.
b) Moralidade: Um conjunto de valores foi
colocado no DNA dos seres humanos para representar perfeitamente a Deus no
cuidado de Sua criação.
c) Racionalidade: A consciência e o raciocínio qualificam o ser humano a ser representante divino que administra com maestria e propriedade como se fosse o próprio Deus.
II. COMETER ERROS NÃO FAZIA PARTE DA NATUREZA HUMANA EM SEU ESTADO ORIGINAL – Gênesis 1:28-31
1. Criados à imagem e semelhança de Deus, a humanidade poderia conversar tranquilamente com seu Criador: Somente quando concluiu tudo e formou o homem e a mulher que Deus afirmou “que tudo havia ficado muito bom” (Gênesis 1:31). O alvo divino era a criação do ser humano. Assim como Deus conversava com os outros membros da Divindade (Gênesis 1:26), também conversava com a humanidade (Gênesis 1:28-30). O Deus eterno projetou o ser humano para a liberdade e para a vida eterna (Gênesis 2:16), não para a imoralidade e a mortalidade.
2. Criados à imagem e semelhança de Deus, os humanos poderiam desfrutar da criação como senhores de tudo o que fora criado: O fato de Deus designar o ser humano para cuidar e cultivar o Jardim do Éden (Gênesis 2:15) revela o interesse de Deus de envolvê-lo no ato de lidar com a criação como Ele fez. Observe atentamente estas citações de Ellen White:
a) “O
amor infinito – quão grande é ele! Deus criou o mundo para ampliar o Céu. Ele
deseja uma família maior de inteligências criadas”
(CBASD, v. 1, p. 1189).
b) “Todo
o Céu tomou profundo e jubiloso interesse na criação do mundo e de Adão e Eva.
Os seres humanos eram uma nova e distinta ordem. Foram criados ‘à imagem de
Deus’, e o desígnio do Criador era que povoassem a Terra”
(Idem).
c) “Adão
foi coroado rei do Éden. Foi lhe dado domínio sobre todos os seres vivos que
Deus havia criado. O Senhor abençoou Adão e Eva com inteligência que não havia
dado à criação animal. Ele tornou Adão o legítimo soberano sobre todas as obras
de Suas mãos. O homem, criado à imagem de Deus, podia contemplar e apreciar as
gloriosas obras de Deus na natureza” (Idem, p. 1190).
3. Criados à imagem e semelhança divina, a humanidade poderia relacionar-se e conviver com Deus abertamente: Todos os dias, Deus ia ao Jardim para estar com os seres humanos (Gênesis 3:8). Essa ruptura se deu com a entrada do pecado. Romper com Deus implica desconectar-se da fonte da perfeição, da harmonia e da vida.
CONCLUSÃO:
1. Quando se justifica que errar é humano a
consciência se acomodará no pecado: A acomodação no erro
não é o desejo de Deus para o ser humano. Precisamos combater a ideia de que
errar é humano, pois sem combatê-la estaremos nos adequando aos planos de Satanás
que deseja nossa ruína. Além disso, se errar fosse humano, Deus seria o culpado
por nossos erros por ter-nos feito com defeito. Claramente, Deus fez de tudo
para que os seres humanos não falhassem; então, a falha humana não se deve à
falha divina. O pecado do ser humano jamais é culpa de Deus.
2. Quando se investiga a origem humana,
nota-se que Deus não nos fez para errar: O ser humano
originalmente falando não tinha em seu DNA a essência do erro, nem defeito
algum em sua essência. Criados à imagem e semelhança da Divindade, a humanidade
foi projetada para viver a perfeição; a opção e a decisão por falhar da parte do
ser humano deturparam os maravilhosos planos originais de Deus.
3. Quando se entende o propósito pelo qual Deus criou o ser humano, teremos aversão por cometer erros: A desgraça que vivemos atualmente se deve à escolha por pecar. Sendo assim, deveríamos ter pavor do pecado. Precisamos desenvolver nojo do pecado para então ficar distante dele. Carecemos de Deus e de Seu plano de redenção por causa de nossos erros. E, através de Cristo e Seu sacrifício, temos esperança de um dia retornar à perfeição idealizada por Deus para nós.
APELO:
1. Valorize
nossa nobre origem para desprezarmos o pecado que arruinou os divinos
propósitos originais para nós.
2. Conscientize-se
que originalmente o ser humano não foi projetado para errar, mas para
representar o perfeito Deus neste Planeta criado por Ele.
3. Resgate o conceito bíblico de "ser humano" a fim de não ser influenciado por conceitos dúbios e espúrios que rebaixam nosso valor e diminuem ao nosso Criador.
Pr. Heber Toth Armí.
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