domingo, 19 de dezembro de 2021

ATITUDES CRISTÃS NUMA SOCIEDADE DECADENTE

INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: I Pedro 1:13-16

1. A mente despreparada nunca estará pronta para agir corretamente diante das oportunidade muito menos quando surgem dificuldades.

2. A falta de sobriedade é a causa de muitas angústias, aflições e muitos problemas que nos roubam não apenas o sono, mas sugam as nossas energias que poderia ser úteis em coisas mais úteis.

3. A desobediência não é sinônimo de ignorância, é fruto de uma decisão consciente, em outras palavras é rebeldia que trazem muitos malefícios.

4. A busca pela santidade é a melhor coisa a fazer para combater a perversidade e a imoralidade presentes em nossa sociedade depravada.

A Bíblia nos orienta para que possamos enfrentar aos dilemas deste mundo corrompido pelo pecado e tomado por todo tipo de sofrimento. Numa sociedade caótica e num mundo que caminha para seu fim, é preciso ter...

I. MENTE PREPARADA PARA A AÇÃO – I Pedro 1:13

Está escrito: “Estejam com a mente preparada, prontos para agir” (NVI); “cingindo os lombos de vosso entendimento”.

1. O preparo da mente é essencial para não ser pego de surpresa com heresias destruidoras que nos levam para longe da verdade revelada por Deus.

2. O preparo da mente se dá pela concentração na graça que será dada quando Cristo for revelado.

3. O preparado da mente deve ter propósito claro: Para...

a) Agir para impedir que qualquer coisa imunda ou impura (herética) penetre à mente pelas avenidas da alma.

b) Agir com diligência diante das atividades espirituais a fim de não deixar a mente vagar ou ficar desocupada, aberta para as propostas do diabo ou suas heresias.

c) Agir com perseverança e resiliência diante das adversidades existentes durante a peregrinação na estrada rumo à herança prometida aos fieis.

II. SOBRIEDADE EM MEIO A UMA SOCIEDADE DESEQUILIBRADA – I Pedro 1:13

Está escrito: “Sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo”; “estejam alertas e ponham toda a esperança na graça que será dada a vocês quando Jesus Cristo foi revelado” (NVI).

1. A sobriedade cristã se dá pelo fato de entender que já fomos agraciados com a grande misericórdia de Deus e de Jesus Cristo que morreu e ressuscitou para nos oferecer uma viva esperança de uma valiosíssima herança (I Pedro 1:3-4) e está ciente que ainda há mais da graça divina reservada para quem já desfruta um pouco dessa graça.

2. A sobriedade cristã é ainda mais importante que a sobriedade que advém de não ingerir bebidas alcoólicas. Ser equilibrado no cristianismo é essencial para não se desviar para os becos sem saídas, criados pelo inimigo que anda como leão para devorar o cristão (I Pedro 5:8).

3. A sobriedade cristã tem a ver com equilíbrio intelectual e espiritual daquele que aguarda o cumprimento da promessa de Cristo.

a) O equilíbrio não está em esperar um pouco de nós e um pouco de Deus; na verdade, devemos depositar toda nossa esperança e confiança na graça que nos será dada quando Jesus Cristo for revelado.

b) O equilíbrio não deve residir em combinação de nossas obras com as de Cristo a fim de obtermos a salvação. Pois, os cristãos são escolhidos e regenerados baseado na grande misericórdia de Deus (1 Pedro 1:3), somos protegidos e temos nossa herança obtida por Cristo mediante a fé, não por nossas forças (1 Pedro 1:4-5).

c) O equilíbrio não deve estar em nossa força para obtermos salvação; o alto preço impossível de pagarmos já foi pago com o preciosíssimo sangue de Cristo (I Pedro 1:18-19). Qualquer coisa fora disso é desequilíbrio fatal!

III. OBEDIÊNCIA APESAR DA SOCIEDADE CARACTERIZADA PELA DESOBEDIÊNCIA – I Pedro 1:14

Está escrito: “Como filhos obedientes, não se deixem amoldar pelos maus desejos de outrora, quando viviam na ignorância” (NVI).

1. Na conversão Cristo nos liberta da ignorância, e nos tira das correntes do pecado; a partir daí estamos livres para obedecer a Deus naquilo que Ele nos pede.

2. Na conversão a obediência passa a fazer parte de nossa existência.

a) A vida na ignorância difere em muito da vida vivida na esperança provida por Cristo.

b) A vida na esperança cristã não deve ser pautada pelo retrocesso à ignorância.

c) A vida na graça deve estar desprovida da vida na desgraça da desobediência na imundícia do pecado.

3. Na peregrinação rumo à nossa herança, a obediência caracteriza nossa experiência cristã. Nisso reside o estilo de vida do cristão.

IV. SANTIDADE EMBORA O AMBIENTE ESTEJA MARCADO PELA IMORALIDADE – I Pedro 1:15-16

Está escrito: “Assim como é santo Aquele que vos chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: ‘Sejam santos, porque Eu Sou santo’”.

1. A santidade requerida por Deus é impossível de ser obtida por nós pecadores; portanto, carecemos da morte de nosso eu para que Jesus possa habitar completamente em nosso coração.

2. A santidade só pode ser refletida em uma sociedade corrompida se abrirmos mão de nossa pecaminosidade, a qual ofusca o brilho da santidade de Jesus em nossa vida. “A educação, a cultura, o exercício da vontade, o esforço humano, todos têm sua devida esfera de ação, mas neste caso são impotentes. Poderão levar a um procedimento exteriormente correto, mas não podem mudar o coração; são incapazes de purificar os mananciais da vida. É preciso um poder que opere interiormente, uma nova vida que proceda do alto, antes que os homens possam substituir o pecado pela santidade” (Ellen G. White).

3. A santidade requerida por Deus nos é dada por Ele mesmo que é santo. A justiça de Cristo deve cobrir nossa injustiça. A santidade de Cristo deve substituir nossa pecaminosidade. Não temos nenhuma condição de viver vida santa por nós mesmos.

CONCLUSÃO:

1. Tais orientações são inúteis para não cristãos: Uwe Holmer declara: “Somente é possível desafiar pessoas para uma conduta consagrada se elas já renasceram antes”; então, essas orientações servem apenas para cristãos verdadeiramente convertidos.

2. Tais orientações são inúteis para descrentes: Esse texto não foi escrito para fazer evangelismo, mas para aqueles que foram evangelizados. Pois, quem não teve um encontro com Deus não poderá alcançar o nível de prática possível para quem morreu para o eu a fim de que Jesus opere com poder em sua existência.

3. Tais orientações são apenas para os convertidos a Cristo: Somente aqueles que aceitaram a graça estão prontos para viver longe da desgraça. “Em virtude do que Deus fez por nós, devemos viver de modo digno dessa salvação. A dádiva graciosa da salvação em Cristo deve levar-nos a uma conduta ajustada e compatível. A doutrina desemboca na ética. A teologia produz vida” (Hernandes Dias Lopes).

4. Tais orientações são importantes para os cristãos que desejam sobreviver aos tremendos desafios que caracterizam os últimos dias que antecedem à volta de Jesus.

APELO:

1.   Nestes dias difíceis, mantenha tua mente preparada para a ação.

2.  Nestes momentos desafiadores, busque sobriedade para sobreviver a uma sociedade desequilibrada.

3.  Nestes últimos dias, persevere na obediência a Deus custe o que custar.

4.  Nestes dias que antecedem a volta de Jesus, em meio à imoralidade, busque a santidade em Cristo Jesus.

Pr. Heber Toth Armí


terça-feira, 30 de novembro de 2021

MOTIVOS PARA ALEGRAR-SE DIANTE DAS DIFICULDADES

INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: I Pedro 1:3-9

1. Cuidado para que ensinos e estímulos do secularismo e do pós-modernismo não tirem teu foco das verdades bíblicas reveladas por Deus a você.

2. Cuidado para que as pressões sociais, econômicas e políticas não tirem teu foco de viver os planos de Deus para tua vida.

3. Cuidado para que as situações promotoras de ansiedade não te desviem da esperança garantida aos que perseveram firmes na verdadeira fé cristã.

I. ENCONTRE MOTIVO PARA ALEGRAR-SE NA VIVA ESPERANÇA QUE SE TORNOU POSSÍVEL PELA RESSURREIÇÃO DE CRISTO – I Pedro 1:3, 6

1. Aqueles que decidem aceitar a mensagem da fatídica morte e deslumbrante ressurreição de Cristo têm sua vida regenerada; isto é, nascem de novo, tornando-se novas criaturas.

2. Aqueles que tomaram a decisão de seguir a Cristo estão salvos e pertencem a Cristo; são propriedades preciosas dAquele que deu a vida para resgatá-los.

3. Aqueles que desfrutam do privilégio da regeneração resultante da grande misericórdia de Deus exultam de alegria “ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação” (v. 6). Existe alegria em meio às diversas provações porque,

a) Deus regenera o pecador movido por Sua grande misericórdia por este mundo depravado (ver João 3:16).

b) Deus regenera o pecador a fim de que tenha uma esperança viva neste mundo desesperador.

c) Deus regenera o pecador “por meio da ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.

1) O caráter de Deus ao nos dar Jesus para pagar o preço de nosso pecado é a razão da esperança cristã.

2) A ressurreição de Cristo revela a aceitação de Deus pelo sacrifício em favor do pecador.

3) O resgate operado por Deus através de Cristo e Seu grande sacrifício garantem o início de uma nova vida para quem se torna cristão.

II. PERCEBA A RAZÃO PARA SE ALEGRAR NA HERANÇA QUE ESTÁ RESERVADA NA PÁTRIA CELESTIAL – I Pedro 1:4, 6

1. Aqueles que decidem aceitar a mensagem do evangelho se tornam herdeiros de uma herança que jamais conseguiriam obter de outra forma. Após Sua ressurreição, Jesus ascendeu aos Céus a fim de preparar morada na casa de Seu Pai, aos que perseverarem em crer nEle apesar de passarem por situações turbulentas (ver João 14:1-3).

2. Aqueles que optaram por abandonar a vida promíscua podem ter certeza que a revelação de Deus quanto à morte e ressurreição de Cristo no passado oferece uma esperança segura quanto ao futuro. Tal herança valiosa “não pode ser tocada pela morte, não pode ser manchada pelo mal, não pode ser enfraquecida pelo tempo” afirma F. W. Beare.

3. Aqueles que tomaram a firme decisão de servir a Cristo de todo o coração são herdeiros de uma herança eterna, perfeita, valiosíssima e excelente, incomparável a qualquer outra coisa. A garantia da alegria do cristão se deve às seguintes certezas:

a) A herança celestial garantida por Deus jamais poderá perecer.

b) A herança celestial prometida por Deus jamais poderá macular-se.

c) A herança celestial reservada para o cristão jamais perderá o seu valor.

III. ALEGRE-SE NA CERTEZA DE SER CUIDADO POR DEUS ATÉ O CLÍMAX DO GRANDE CONFLITO – I Pedro 1:5-6

1. Aqueles que decidem pela fé depender de Cristo e Seu evangelho são guardados neste mundo até o dia de receber a maravilhosa herança, a qual está sendo guardada por Deus lá no Céu.

2. Aqueles que perseveram na fé bíblica enquanto atravessam as tristezas circunstancias desta vida, podem ter certeza da presença constante de Cristo durante a trajetória (ver Mateus 28:19-20).

3. Aqueles de decidiram crer no sacrifício, morte e ressurreição de Cristo devem sempre se lembrar de que possuem uma herança preparada e guardada para eles, da mesma forma em que eles são guardados e preparados por Deus para essa herança.

CONCLUSÃO:

1. A ameaça da perseguição, os ataques ferrenhos dos inimigos de Deus e os respingos de sangue do martírio podem até diminuir a alegria do cristão por pouco tempo, mas não podem extrair a alegria de um coração que exulta pela fé na herança que lhe aguarda no último tempo. Alguém disse que “um dos motivos pelos quais Deus nos deu uma nova vida em Jesus Cristo (v. 3) foi para que recebêssemos essa maravilhosa, perfeita e eterna herança” celestial.

2. Embora haja muita tristeza neste mundo sombrio tomado pelo pecado, os cristãos podem ter certeza de que na salvação que Deus nos preparou haverá muita alegria, a qual já começa a ser experimentada em meio às lutas e dificuldades desta vida, e será completa quando Jesus Cristo for revelado. Por isso, somos tomados de uma alegria indizível, indescritível; e consequentemente louvamos a Deus com todas as nossas forças, entendendo que não conseguimos demonstrar plenamente nossa gratidão ao nosso gracioso e glorioso Salvador.

3. Ainda que haja perigos neste mundo aflito, a herança do cristão é protegida; e os herdeiros são escoltados pelo poder de Deus a fim de que cheguem a desfrutar da herança conquistada por Cristo. Assim, “a esperança, do versículo 3, a fé do versículo 7, e o amor do versículo 8 se misturam na alegria indizível e cheia de glória que ainda está oculta” (F. B. Meyer). Perseverando firme na esperança celestial e na fé em Cristo, logo estaremos alcançando o alvo da nossa fé: A salvação de nossa alma (v. 9).

APELO:

1. Refugie-se na proteção divina que é segura e certa quando todo tipo de provação alcançar teu frágil e abatido coração.

2. Persevere na esperança da herança cristã guardada no Céu quando todo tipo de desespero bater à tua porta neste mundo hostil.

3. Observe os motivos que o Céu te dá para se alegrar quando o mundo te oferece tantos motivos para te entristecer.

Pr. Heber Toth Armí

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

ATENÇÃO DE DEUS DADA A VOCÊ

INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: I Pedro 1:10-12

1. Os profetas do Antigo Testamento falaram da graça e da glória da salvação focando o Messias que viria e sofreria.

2. Os profetas do Antigo Testamento foram inspirados pelo Espírito de Cristo, e seus escritos foram a base da pregação dos apóstolos no Novo Testamento.

3. Os profetas e apóstolos receberam informações privilegiadas tão importantes que até os anjos são tomados de interesse por vê-las em desenvolvimento.

Na NVI diz que a graça é destinada a vocês, que as profecias messiânicas foram preditas a vocês, ministradas pelos profetas a vocês. Então, vamos entender o que nos foi concedido que os profetas ansiavam por saber mais, e até os anjos estão expectantes para pela execução dessas revelações.

I. DEUS PROVEU PROFETAS PARA APRESENTAR A GRAÇA A VOCÊ – I Pedro 1:10-11

1. Os profetas foram privilegiados para nos privilegiar com maravilhosas revelações de Deus: A salvação que resulta na herança imensurável quanto ao seu valor e durabilidade é fruto da graça de Deus (I Pedro 1:4), tanto quanto a revelação dessa herança.

2. Os profetas transmitiram informações privilegiadas: A revelação não era primariamente destinada aos profetas, mas aos ouvintes e leitores desses profetas; primariamente os contemporâneos de Pedro, e depois, a todos os cristãos de todos os lugares são abençoados com seus escritos. A graça da salvação foi proferida pelos profetas de um passado remoto, mas tinha você como destino.

3. Os profetas ansiavam pelas informações que hoje nós tempos: A temática da salvação atraiu a atenção dos profetas que receberam de Deus a revelação. Por isso, eles investigaram e examinaram intensamente a história da redenção.

a) Eles queriam saber detalhes quanto ao tempo apontado pelo Espírito de Cristo para o cumprimento das promessas.

b) Eles queriam conhecer as circunstâncias quanto ao sofrimento de Cristo e as glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos.

4. Os profetas nos proveram do evangelho provido por Deus a eles: O evangelho foi conduzido pelo Espírito Santo, foi revelado aos profetas e pregado pelos evangelistas visando alcançar pecadores do primeiro século, e também a nós que aguardamos a consumação dos séculos (Mateus 28:20).

II. DEUS PROVEU UM SALVADOR A FIM DE RESGATAR GRACIOSAMENTE A VOCÊ – I Pedro 1:11-12

1. Deus deu Seu Filho: Os sofrimentos de Cristo foram preditos pelos profetas a fim de libertar os condenados pelo pecado, em que você é beneficiado.

2. Jesus Se deu por nós: As glórias de Cristo que se seguiriam ao Seu sofrimento resultariam em salvamento dos condenados pecadores.

a) Os salvos são regenerados para uma vida esperança em uma maravilhosa herança (I Pedro 1:3).

b) Os salvos aguardam o cumprimento da esperança de uma herança (I Pedro 1:4).

c) Os salvos são protegidos pelo poder de Deus até o último século (I Pedro 1:5, 9).

3. Deus nos deu a revelação: As profecias dos profetas do Antigo Testamento apontavam para um Salvador que viria; os apóstolos no Novo Testamento apresentaram um Salvador que veio em cumprimento das profecias do Antigo Testamento. A Bíblia é fruto da generosa graça de Deus onde encontramos Seus atos graciosos, cujo ápice é o cume do monte Calvário.

III. DEUS PROVEU O EVANGELHO VISANDO ALCANÇAR VOCÊ – I Pedro 1:10-12

1. Deus quer que tenhamos interesse no que interessa a Ele: Se até os profetas, que receberam informações privilegiadas, investigaram e examinaram a fim de saber mais, quanto maior deve ser o teu e o meu interesse pela revelação a nós destinada. Tais informações devem ter nosso interesse também. Precisamos saber que: 

a) Os sofrimentos de Cristo têm como objetivo nos livrar do sofrimento causado pelo pecado. Sua morte é a garantia de vida eterna para nós que estamos condenados à morte, caso aceitamos Sua oferta.

b) As glórias que se seguiriam àqueles sofrimentos de Cristo têm a ver com Seu segundo advento, quando Ele retornar para buscar os que O aguardam para completar a salvação dos sofredores deste mundo (I Pedro 1:6-9).

2. Deus quer que tenhamos tanto interesse na salvação quanto os anjos tem mesmo sem precisarem da salvação que precisamos: Se até os anjos anseiam observar o desenrolar do plano da salvação, quanto mais deveria interessar a nós que somos os beneficiários do sacrifício de Cristo para livrar-nos da condenação.

CONCLUSÃO:

1. O evangelho não é exclusivo dos escritores inspirados do Cristianismo: Os profetas do Antigo Testamento profetizaram o que foi realizado no Novo Testamento. No Novo Testamento a promessa do Antigo Testamento tem seu cumprimento.  Precisamos nos deleitar nos escritos dos profetas tanto quanto eles tinham interesse em pesquisar mais sobre o plano da salvação. Devemos investir tanto em entender o desenvolvimento do plano da redenção como os profetas ou tanto quanto os anjos anelam perscrutar.

2. O evangelho não é exclusivo aos cristãos: Os cristãos que foram alvos dos pregadores do evangelho devem entender que todos os outros pecadores ainda precisam dessas informações privilegiadas. Todo cristão deve se empenhar em anunciar a todos os pecadores que a salvação tão ansiosamente esperada no Antigo Testamento tornou-se realidade com a morte e ressurreição de Cristo descrita no Novo Testamento.

3. O evangelho não é interesse apenas dos carentes de graça e salvação: Até mesmo os anjos anseiam ver a consumação do grande conflito que envolveu o Universo inteiro, inclusive atingiu em cheio ao Filho de Deus. Os sofrimentos de Jesus Cristo resultarão em glória a Ele e ao Universo quando, no juízo final, for colocado um ponto final no problema do pecado causado pelas forças do mal.

APELO:

1. Estude com afinco ao Antigo Testamento para compreender melhor o plano de Deus para você.

2. Analise o Novo Testamento tendo como base ao Antigo Testamento para que entendas o desenrolar do projeto divino para você.

3. Desfrute de todos os privilégios concedidos por Deus e Seu Filho preparados para você.

Pr. Heber Toth Armí.

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

O IMPÉRIO DA MORTE ESTÁ EM RUÍNAS


INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: Hebreus 2:14-16 

1. O preço do pecado é a morte; mais cedo, ou mais tarde, essa será a sorte de todo pecador. Não há nada a fazer da parte humana. 

a) O medo e a morte surgiram como consequências funestas do pecado.

b) O medo e a morte tomaram conta da humanidade pós-queda.

c) O medo e a morte são instrumentos demoníacos para escravizar e controlar a humanidade.

2. O salário do pecado é a morte; portanto, o pecador fica em dia com o santo e justo Deus ao morrer. Desta forma, o desespero e a morte seriam inalteráveis certezas dos condenados.

3. O salário do pecado exige preço altíssimo; contudo, sem cometer pecado algum, tornou-Se o sacrifício que reverte o quadro horripilante do desgraçado pecador.

I. O ENCARNADO DEVERIA ANULAR O PODER DO DIABO SOBRE A MORTE – Hebreus 2:14

Está escrito: “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, Ele [Jesus] também participou dessa condição humana, para que, por Sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo”.

1. Jesus tornou-Se humano para participar da triste experiência que vive o limitado e frágil ser humano no reino do príncipe das trevas. “O Novo Testamento deixa claro que a vinda de Jesus foi o começo do fim do diabo” (Raymon Brown).

2. Jesus sendo Deus tornou-Se membro da família humana; participou da amarga aflição, para erguer a humanidade caída em suas mazelas e, anular a sentença de morte do pecador.

3. Jesus tornou-Se “carne e sangue” como nós, para identificar-Se conosco e avançar no plano de extinguir o poder do diabo sobre as criaturas que levam a imagem e semelhança divina. As citações esclarecem essa verdade:

a) “Não bastava que Cristo fosse o representante ideal da família humana. Era preciso que Ele com ela Se identificasse” (Siegfried J. Schwantes).

b) “Foi para nos salvar que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um ‘Homem de dores’, para que pudéssemos nos tornar participantes das alegrias eternas. Deus permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e de verdade, viesse de um mundo de glória indescritível para outro corrupto e degenerado pelo pecado, obscurecido pela sombra da morte e da maldição” (Ellen G. White).

c) “No propósito divino a encarnação era um requisito essencial para que o Filho de Deus pudesse remir a humanidade” (Siegfried J. Schwantes).

II. O ENCARNADO DEVERIA OBTER VITÓRIA ATRAVÉS DA MORTE – Hebreus 2:15

Está escrito: “e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte”.

1. A morte de Jesus foi o meio mais intenso e íntimo de identificar-Se conosco: A identificação com a raça caída “não se limitava a Jesus viver uma vida humana impecável, ‘santa, inculpável, sem mácula’ (Heb. 7:26). Exigia também que Cristo aceitasse a morte como todo ser humano” (Siegfried J. Schwantes).

2. A morte de Jesus não significou derrota: A morte que, em muitas situações significa derrota, foi o caminho da vitória de Cristo sobre o Inimigo que detinha o poder da morte: “Quando Jesus morreu na cruz, parecia que Satanás tinha triunfado, pois até mesmo o Filho de Deus Se tornara sujeito à morte. Mas a realidade era outra” (Comentário Bíblico Adventista).

3. A morte de Jesus foi um golpe fatal no império da morte: “Ao provocar a crucifixão do Filho de Deus, o diabo assinou sua sentença de morte. Seu caráter como o inimigo de todo o bem ficou desmascarado perante o universo” (Siegfried J. Schwantes)

a) Com Sua morte, Jesus decretou a morte do Imperador do reino da morte, libertando aqueles que eram escravos do Imperador da morte.

b) Com Sua morte, Jesus destronou àquele que tinha o poder da morte; por isso os escravos do Império da Morte podem encontrar libertação e esperança.

c) Com Sua morte, Jesus arrancou o poder da morte das mãos do inimigo e agora é Ele quem “tem as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:18). Podemos viver confiantes nEle!

III. O ENCARNADO DEVERIA LIBERTAR DA MORTE E DO MEDO AOS CONDENADOS – Hebreus 2:14-16

Está escrito: Para que, com Sua morte, Cristo “derrotasse [e] libertasse [...] os escravizados pelo medo da morte. Pois é claro que não é a anjos que Ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão”.

1. Aqueles que aceitam pela fé o plano de salvação desfrutam da libertação do poder da morte: Jesus morreu em lugar dos condenados para libertá-los da condição insolúvel que se encontravam. “A encarnação de Cristo tem uma necessidade e um propósito. Foi necessária para tornar os homens Seus irmãos (2.14a). Seu propósito foi aniquilar a autoridade daquele que tinha o domínio sobre a morte (2:14) e libertar seus cativos (2:15)” (Hernandes Dias Lopes). Foi para isso que Jesus Se identificou com os descendentes de Abraão.

2. Aqueles que reconhecem sentenciados à morte se alegram com o decreto de morte da morte: Os desesperados com seus pecados devem assimilar o sacrifício de Cristo à sua vida, e então experimentar o poder da esperança real. Assim, se tornam “beneficiários da obra redentora de Cristo todos aqueles que são capazes de exercer uma fé semelhante à de Abraão” (Siegfried J. Schwantes).

3. Aqueles que nascem em pecado, devem saber que permanecem sob a regência do Imperador da morte até ser liberto por Cristo: Jesus “veio para libertar as pessoas da escravidão do pecado e da morte” (Comentário Bíblico Adventista). Porém, é preciso decidir se aceita ou não a libertação!

CONCLUSÃO:

1. O poder da morte sob a regência de Satanás implica na exigência da morte dos pecadores: Em suas acusações residem Seu poder contra os pecadores. “Foi por meio de Satanás que o pecado entrou no mundo pela primeira vez. A santidade de Deus decretou a morte a todos os que pecassem. Assim, em seu papel de adversário, o Diabo pode exigir que a pena seja paga” (William MacDonald). Tal dívida, porém, Jesus a pagou para nós!

2. O Império da morte recebeu o golpe mortal: A destruição descrita no texto não se refere à destruição do imperador da morte. Satanás está vivo e o mundo ainda jaz no maligno (I João 5:19). O texto se refere ao poderio, ao Império da morte. “Satanás ainda está se opondo ativamente aos propósitos de Deus no mundo, mas recebeu um golpe mortal na cruz. Seu tempo é curto; e a perdição, certa. Ele é um inimigo derrotado” (William MacDonald).

3. Com a morte de Cristo, as fortalezas da morte foram atacadas ferozmente: Através da Sua morte, Jesus deu um golpe certeiro no Império da morte. Ao ressuscitar Ele atravessou os umbrais da tumba, dando um basta ao domínio da morte. Se Jesus tivesse sido um anjo não poderia tornar-Se o tipo de Salvador que precisamos. “Com a volta de Jesus e a ressurreição dos mortos, Sua vitória sobre o diabo e a morte será manifesta diante de todo o mundo (1Co 15:26, 54-57). O Apocalipse de João, por fim, nos descreve o aniquilamento do diabo e de todos os poderes hostis a Deus como um dos grandes eventos do fim dos tempos [...], que antecedem a nova criação de Céu e Terra” (Fritz Laubach).

APELO:

1. Não permita que a morte ou o medo te ditem o comportamento, escravizando-te!

2. Aceite a libertação da escravidão da morte resultante da morte de Cristo.

3. Desfrute da experiência de ser regido por Aquele que assumiu a tua sentença de morte para te dar a vida eterna.

Pr. Heber Toth Armí

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