INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: Hebreus 2:14-16
1. O preço do pecado é a morte; mais cedo, ou mais tarde, essa será a sorte de todo pecador. Não há nada a fazer da parte humana.
a) O medo e a morte surgiram como consequências funestas do pecado.
b) O medo e a morte tomaram conta da humanidade pós-queda.
c) O medo e a morte são instrumentos demoníacos para escravizar e controlar a humanidade.
2. O
salário do pecado é a morte; portanto, o pecador fica em dia com o santo e
justo Deus ao morrer. Desta forma, o desespero e a morte seriam inalteráveis
certezas dos condenados.
3. O salário do pecado exige preço altíssimo; contudo, sem cometer pecado algum, tornou-Se o sacrifício que reverte o quadro horripilante do desgraçado pecador.
I. O ENCARNADO DEVERIA ANULAR O PODER DO DIABO SOBRE A MORTE – Hebreus 2:14
Está escrito: “Portanto, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue, Ele [Jesus] também participou dessa condição humana, para que, por Sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo”.
1. Jesus tornou-Se humano para participar da triste experiência que vive o limitado e frágil ser humano no reino do príncipe das trevas. “O Novo Testamento deixa claro que a vinda de Jesus foi o começo do fim do diabo” (Raymon Brown).
2. Jesus sendo Deus tornou-Se membro da família humana; participou da amarga aflição, para erguer a humanidade caída em suas mazelas e, anular a sentença de morte do pecador.
3. Jesus tornou-Se “carne e sangue” como nós, para identificar-Se conosco e avançar no plano de extinguir o poder do diabo sobre as criaturas que levam a imagem e semelhança divina. As citações esclarecem essa verdade:
a) “Não
bastava que Cristo fosse o representante ideal da família humana. Era preciso
que Ele com ela Se identificasse” (Siegfried J.
Schwantes).
b) “Foi
para nos salvar que Jesus viveu, sofreu e morreu. Tornou-Se um ‘Homem de
dores’, para que pudéssemos nos tornar participantes das alegrias eternas. Deus
permitiu que Seu Filho amado, cheio de graça e de verdade, viesse de um mundo
de glória indescritível para outro corrupto e degenerado pelo pecado,
obscurecido pela sombra da morte e da maldição”
(Ellen G. White).
c) “No propósito divino a encarnação era um requisito essencial para que o Filho de Deus pudesse remir a humanidade” (Siegfried J. Schwantes).
II. O ENCARNADO DEVERIA OBTER VITÓRIA ATRAVÉS DA MORTE – Hebreus 2:15
Está escrito: “e libertasse aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte”.
1. A morte de Jesus foi o meio mais intenso e íntimo de identificar-Se conosco: A identificação com a raça caída “não se limitava a Jesus viver uma vida humana impecável, ‘santa, inculpável, sem mácula’ (Heb. 7:26). Exigia também que Cristo aceitasse a morte como todo ser humano” (Siegfried J. Schwantes).
2. A morte de Jesus não significou derrota: A morte que, em muitas situações significa derrota, foi o caminho da vitória de Cristo sobre o Inimigo que detinha o poder da morte: “Quando Jesus morreu na cruz, parecia que Satanás tinha triunfado, pois até mesmo o Filho de Deus Se tornara sujeito à morte. Mas a realidade era outra” (Comentário Bíblico Adventista).
3. A morte de Jesus foi um golpe fatal no império da morte: “Ao provocar a crucifixão do Filho de Deus, o diabo assinou sua sentença de morte. Seu caráter como o inimigo de todo o bem ficou desmascarado perante o universo” (Siegfried J. Schwantes)
a) Com Sua morte, Jesus decretou a morte do
Imperador do reino da morte, libertando aqueles que eram escravos do Imperador
da morte.
b) Com Sua morte, Jesus destronou àquele que
tinha o poder da morte; por isso os escravos do Império da Morte podem
encontrar libertação e esperança.
c) Com Sua morte, Jesus arrancou o poder da morte das mãos do inimigo e agora é Ele quem “tem as chaves da morte e do inferno” (Apocalipse 1:18). Podemos viver confiantes nEle!
III. O ENCARNADO DEVERIA LIBERTAR DA MORTE E DO MEDO AOS CONDENADOS – Hebreus 2:14-16
Está escrito: Para que, com Sua morte, Cristo “derrotasse [e] libertasse [...] os escravizados pelo medo da morte. Pois é claro que não é a anjos que Ele ajuda, mas aos descendentes de Abraão”.
1. Aqueles que aceitam pela fé o plano de salvação desfrutam da libertação do poder da morte: Jesus morreu em lugar dos condenados para libertá-los da condição insolúvel que se encontravam. “A encarnação de Cristo tem uma necessidade e um propósito. Foi necessária para tornar os homens Seus irmãos (2.14a). Seu propósito foi aniquilar a autoridade daquele que tinha o domínio sobre a morte (2:14) e libertar seus cativos (2:15)” (Hernandes Dias Lopes). Foi para isso que Jesus Se identificou com os descendentes de Abraão.
2. Aqueles que reconhecem sentenciados à morte se alegram com o decreto de morte da morte: Os desesperados com seus pecados devem assimilar o sacrifício de Cristo à sua vida, e então experimentar o poder da esperança real. Assim, se tornam “beneficiários da obra redentora de Cristo todos aqueles que são capazes de exercer uma fé semelhante à de Abraão” (Siegfried J. Schwantes).
3. Aqueles que nascem em pecado, devem saber que permanecem sob a regência do Imperador da morte até ser liberto por Cristo: Jesus “veio para libertar as pessoas da escravidão do pecado e da morte” (Comentário Bíblico Adventista). Porém, é preciso decidir se aceita ou não a libertação!
CONCLUSÃO:
1. O poder da morte sob a regência de
Satanás implica na exigência da morte dos pecadores:
Em suas acusações residem Seu poder contra os pecadores. “Foi por meio de Satanás que o pecado entrou no mundo pela primeira
vez. A santidade de Deus decretou a morte a todos os que pecassem. Assim, em
seu papel de adversário, o Diabo pode exigir que a pena seja paga” (William
MacDonald). Tal dívida, porém, Jesus a pagou para nós!
2. O Império da morte recebeu o golpe mortal:
A destruição descrita no texto não se refere à destruição do
imperador da morte. Satanás está vivo e o mundo ainda jaz no maligno (I João
5:19). O texto se refere ao poderio, ao Império da morte. “Satanás ainda está se opondo ativamente aos propósitos de Deus no
mundo, mas recebeu um golpe mortal na cruz. Seu tempo é curto; e a perdição,
certa. Ele é um inimigo derrotado” (William MacDonald).
3. Com a morte de Cristo, as fortalezas da morte foram atacadas ferozmente: Através da Sua morte, Jesus deu um golpe certeiro no Império da morte. Ao ressuscitar Ele atravessou os umbrais da tumba, dando um basta ao domínio da morte. Se Jesus tivesse sido um anjo não poderia tornar-Se o tipo de Salvador que precisamos. “Com a volta de Jesus e a ressurreição dos mortos, Sua vitória sobre o diabo e a morte será manifesta diante de todo o mundo (1Co 15:26, 54-57). O Apocalipse de João, por fim, nos descreve o aniquilamento do diabo e de todos os poderes hostis a Deus como um dos grandes eventos do fim dos tempos [...], que antecedem a nova criação de Céu e Terra” (Fritz Laubach).
APELO:
1. Não
permita que a morte ou o medo te ditem o comportamento, escravizando-te!
2. Aceite
a libertação da escravidão da morte resultante da morte de Cristo.
3. Desfrute da experiência de ser regido por Aquele que assumiu a tua sentença de morte para te dar a vida eterna.
Pr. Heber Toth Armí
1 Comentários
Cristo, por nós, sofreu a morte, e morte de cruz!
ResponderExcluirObrigada Pr.Heber, por dedicar seu tempo de qualidade, esclarecendo e ratificando a Palavra de Deus!
Deus o abençoe!
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