INCREDULIDADE DIANTE DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

INTRODUÇÃO: Lucas 24:1-53

1. A incredulidade caracteriza quem tem visão curta (limitada) da realidade.

2. A incredulidade faz parte do perfil dos seres humanos arruinados pelas consequências do pecado.

3. A incredulidade é doença espiritual que precisa tratamento espiritual e medicamentos indicados nas receitas das páginas da Bíblia.

a) O livro de Lucas foi escrito para suscitar fé quando é difícil acreditar: Seu método para produzi-lo foi a pesquisa detalhada, guiado pelo Espírito Santo.

b) O registro sobre Jesus por Lucas foi escrito para gentios: Sendo médico, culto e também gentio, Lucas sabia como escrever para alcançar a mente dos não judeus.

c) O relato que Lucas faz sobre Jesus é fiel, merece confiança: Parece que Lucas usa a retórica intencionando provar seu relato àquele que duvida desses fatos.

I. A INCREDULIDADE TOMA CONTA INCLUSIVE DOS CRENTES – Lucas 24:11, 21-24, 37, 41

Após a ressurreição literal, real e física de Jesus, Lucas registra Sua missão junto aos Seus discípulos, os quais demonstravam incredulidade. Após o encontro com dois varões (anjos), Maria Madalena, Joana, Maria mãe de Tiago e demais mulheres anunciaram aos apóstolos o que viram; porém, por não acreditarem, “as palavras delas lhes pareciam loucura” (v. 11). O problema da incredulidade tanto dos apóstolos, quanto dos discípulos de Emaús, está na dificuldade de entender e na “demora em crer em tudo o que os profetas falaram” (v. 25).

1. A crença nos próprios conceitos ou na mera opinião popular gera descrença na verdade: Nossos preconceitos nos levam à loucura de acreditar até mesmo na realidade à nossa frente.

2. A crença nos sentimentos acima da crença da revelação divina nos faz duvidar até mesmo de provas reais: Nossa mente arruinada com o pecado precisa de mais do que provas, precisa de fé; só provas não são suficientes. Depois te tantas provas apresentadas, o versículo 41, diz sobre os discípulos: “E por não crerem ainda...”.

3. A crença nas próprias crenças atrapalha a erradicação da descrença: No capítulo 24 de Lucas, é perceptível a necessidade de diversas estratégias, dos anjos e do próprio Cristo, para transformar a incredulidade dos Seus discípulos em fé, isso devido às próprias crenças.

II. A INCREDULIDADE PRECISA SER TRATADA COM SABEDORIA DIVINA – Lucas 24:25-27, 30-32, 38-40, 42-47

Ernest Renan, crítico francês, incrédulo; mesmo sendo cético, ao examinar o livro de Lucas declarou ser “o livro mais belo que existe”. É conhecido que Lucas não era do grupo dos doze apóstolos. Ele era gentio convertido do paganismo ao cristianismo. Mesmo que sua formação espiritual e intelectual recebesse fortes influências da cultura greco-romana, ele se rendeu a Cristo e apresenta provas contundentes visando despertar crentes e ateus, para avivar a fé até mesmo nos incrédulos. Observe que,

1. A Bíblia precisa ser aberta perante os corações cheios de descrença e preconceitos: Jesus reajusta as crenças distorcidas de Seus discípulos abrindo a revelação bíblica perante eles (vs. 21-27).

2. A Bíblia que aponta ao Messias deve abrir a mente endurecida pela incredulidade: Além de Jesus evidenciar Sua existência após a morte e revelar o que os profetas escreveram, nossos olhos precisam ser abertos (v. 31); essa ideia revela que, quando a mente está fechada, não há nada que possa ser feito para penetrá-la com a verdade.

3. A Bíblia indica que o poder que abriu a tumba lacrada, deve abrir nossa mente fechada para a verdade: Sem sabedoria divina, revelada na Bíblia, e sem as estratégias do Cristo ressurreto, não é possível destruir a incredulidade de nenhum descrente (ou mesmo crente).

III. A INCREDULIDADE DESTRUÍDA GERA TRANSFORMAÇÕES GENUÍNAS – Lucas 24:33-35, 48-53

A incredulidade aprisiona, impedindo-nos de desfrutar dos efeitos da liberdade produzida pela verdade. Assim que a mente dos incrédulos discípulos de Emaús foi liberta da escravidão da incredulidade, nem mesmo pararam para comer, saíram rapidamente compartilhar a alegria da verdade que deu liberdade ao coração deles. Os apóstolos, também libertos da incredulidade, tornaram-se testemunhas poderosas de Cristo, impactando ao mundo rapidamente.

1. As testemunhas de Cristo são ex-escravos da incredulidade que passaram a proclamar a verdade na sociedade presa às inúmeras falsidades.

2. As testemunhas de Cristo são pessoas que desfrutam da alegria de serem libertas da incredulidade; consequentemente, anseiam que outras pessoas também experimentem do prazer da libertação.

3. As testemunhas de Cristo se tornam os missionários que, após esvaziarem o coração com os sentimentos oriundos da incredulidade, encheram-se do poder do Espírito Santo para proclamar a verdade que liberta, restaura e satisfaz a alma.

CONCLUSÃO:

1. Religiosos que não assimilam a ressurreição (vs. 1-4), que perderam a esperança (v. 21), tomados pela dúvida, apesar de fortes argumentos e testemunhos (v. 11), podem chegar a crer; e, assim como no passado, incrédulos modernos podem desfrutar do prazer da liberdade resultante da revelação do Espírito Santo nas páginas da Bíblia. Há esperança para todo incrédulo!

2. Religiosos tomados pela incredulidade precisam admitir que precisam ter seus pensamentos e conceitos reorientados pelo Cristo ressurreto, através do Espírito Santo, que revelou na Bíblia a necessidade de ensino teológico correto, sistemático, envolvendo toda revelação (v. 27); precisam aceitar serem censurados pela Palavra de Cristo (v. 25); precisam revisitar os ensinamentos de Cristo (v. 44), assim obterão a libertação da incredulidade. Lucas prova que há esperança para incrédulos!

3. Religiosos presos na incredulidade que experimentam a satisfação da libertação resultante da aceitação da verdade, tornam-se agentes da missão mundial, divina e sobrenatural de levar esperança aos incrédulos presos, espalhados pelo mundo. Incrédulos precisam saber que existe esperança para eles!

APELO:

1. Estude Lucas 24 e desfrute da alegria da libertação da incredulidade, operada pela revelação da verdade.

2. Aceite a mensagem de Lucas 24 e seja uma testemunha viva de um Salvador que foi morto, mas reviveu para resgatar aos escravos da incredulidade.

3. Faça que as provas apresentadas em Lucas 24 cheguem ao maior número de pessoas que precisam conhecer a satisfação da salvação operada por Jesus.

Pr. Heber Toth Armí

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