INTRODUÇÃO: Texto Bíblico principal: Esdras 4:1-5
1. Quem
se dispuser a fazer a vontade de Deus despertará oposição, atrairá adversários
e enfrentará desafios inimagináveis.
2. Quem
receber uma oportunidade das mãos de Deus deve preparar-se para a batalha, pois
os adversários de Deus não medem esforços para intentar o bloqueio dos planos
divinos.
3. Quem
deseja fazer o que é certo terá de agradar a Deus sabendo que será inevitável
desagradar aos que não se importam plenamente com Sua obra e missão no mundo.
I. QUANDO DEUS NOS DÁ
OPORTUNIDADES, SATANÁS ENVIA EMISSÁRIOS PARA OFERECER PROPOSTAS VANTAJOSAS –
Esdras 4:1-2
O
remanescente que retornara do cativeiro babilônico uniu-se na reconstrução da
Casa de Deus. Os adversários aproximaram-se propondo ajuda. Sem o versículo 1
não teríamos discernimento para identificar a astúcia camuflada no versículo 2.
Além disso, o versículo 1 sugere que os adversários já abrigavam sentimentos
repulsivos em relação aos judeus. Zorobabel teve de agir com discernimento,
sabedoria e firmeza diante de uma proposta tão sedutora numa situação tão
caótica de destruição.
1. Sabedoria
é fundamental na hora de tomar decisões, pois a decisão certa nos colocará ao
lado de Deus e de Seus planos para nós, a decisão errada nos coloca do lado dos
adversários e nos planos do adversário principal, Satanás.
2. Sabedoria
é essencial diante das oportunidades que chegam diante de nós. Deus dera
oportunidade dos judeus retornarem à Jerusalém, e eles a aproveitaram; contudo,
os adversários fizeram uma proposta que aparentemente apoiava a oportunidade
divina. Zorobabel rejeitou a proposta dos adversários e não adulterou os planos
divinos.
3. Sabedoria
é imprescindível diante das propostas sedutoras do inimigo de Deus (II
Coríntios 11:13-15), pois seus agentes são sagazes e astutos desde a primeira
tentação do mundo (Gênesis 3:1-5). O argumento dos adversários contém mais
verdades que mentiras:
a) Como
vós buscaremos a vosso Deus: Os adversários buscavam ao Deus dos
judeus, mas não da mesma forma; pois, além de buscar ao Deus verdadeiro, eles
aderiram deuses falsos em sua adoração.
b) Já
sacrificamos a Deus desde os dias de Esar-Hadom:
Isso é verdade, pois foram ensinados na prática de rituais a Yahweh. Porém, não
com exclusividade, como Ele requer.
c) O
rei da Assíria nos fez subir para aqui: Isso também é
verdade; pois, assim que Babilônia arrastara cativo aos judeus, a Assíria
colocou pessoas de várias nações para influenciar aos poucos que não foram
levados ao exílio (ver II Reis 17:24-41).
II.
O POVO DE DEUS
PRECISA ESTAR UNIDO PARA AGIR COM SABEDORIA DIANTE DAS ARMADILHAS DOS INIMIGOS –
Esdras 4:3
Frente
à proposta sedutora e aparentemente positiva dos adversários do povo de Deus,
Zorobabel, Jesua e os outros cabeças de famílias responderam com unanimidade: “Nada temos conosco na edificação da casa a
nosso Deus; nós mesmos, SOZINHOS, edificaremos ao Senhor, Deus de Israel”.
1. Sem a união da liderança do povo de Deus
o inimigo ganha força; pois, a desunião enfraquece, o individualismo gera
tensões e as seduções se tornam mais tentadoras.
2. Sem comunhão de uns com os outros dos
envolvidos na obra e missão de Deus no mundo, não é possível a resistência às
oportunas propostas dos adversários; pois, a união faz a força e a desunião
promove a fraqueza.
3. União de uns para com outros é importante,
mas sempre fundamentada na revelação do Deus que oferece oportunidades aos
seres humanos:
a) Deus não queria que Seu povo tivesse vínculos com os idólatras, pois isso perverteria a pureza da religião
verdadeira, enfraqueceria a fé e O desagradaria (II Reis 17:18-23).
b) Deus não queria casamentos mistos porque
causaria a ruína a Seus planos humanos (Êxodo 34:10-17; Deuteronômio 7:1-11;
12:1-3).
c) Deus não queria que Seu povo dependesse
de ajuda humana para uma obra divina, mas da ajuda dEle que, já providenciara
os recursos e documentos com Ciro, Rei da Pérsia (Esdras 1:1-4; 4:3).
III. DECIDIR PELA
APROVAÇÃO DE DEUS, ALÉM DE DESAGRADAR OS ADVERSÁRIOS DESPERTA NELES UM ÓDIO
INFERNAL – Esdras 4:4-5
Os
adversários dos planos de Deus não aceitam derrotas, são orgulhosos para isso.
Eles nunca desistem, sempre persistem. Contudo, seus ataques são diversos. A
decisão de Zorobabel e seus associados poderia ser questionada devido às
desgraças que lhes sobrevieram descritas nos versículos 4 e 5. Mas, se tivessem
cedido à proposta dos adversários, teriam desagradado a Deus e a tragédia seria
pior. Os adversários não ajudariam naquilo em que eles queriam atrapalhar. Os
judeus não teriam ajuda de ninguém, nem mesmo de Deus. Portanto, é melhor
agradar a Deus ainda que gere ira, ódio e raiva no inferno.
1. A rejeição às oportunidades malignas
parecendo benignas pode sugerir ignorância, tolice e retrocesso devido às
trágicas consequências que surgirão. Veja como reagiram os adversários na época
de Esdras frente à rejeição à proposta deles:
a) Passaram a desanimar ao povo empenhado na
construção.
b) Importunaram e inquietaram durante o
tempo de edificar.
c) Tiraram dinheiro do bolso para pagar
conselheiros:
· Eles queriam frustrar o plano de
construção ofuscando a oportunidade dada por Deus.
· Eles fizeram isso durante todos os dias
de Ciro, rei da Pérsia.
· Eles insistiram até o reinado de Dario,
rei da Pérsia.
2. A rejeição às oportunidades diabólicas
impediu o povo judeu de praticar a idolatria praticada antes do exílio
babilônico. Jesus precisou corrigir e repreender muitas distorções do povo, mas
não em questões de idolatria ou politeísmo.
3. A rejeição às propostas e oportunidades mundanas
nos habilita a viver plenamente as propostas, planos e oportunidades outorgadas
por Deus para nossa felicidade e salvação.
CONCLUSÃO E APELO:
1. Seguir
a Cristo e fazer a vontade de Deus nem sempre será fácil, mas será a melhor
decisão a tomar, ainda que as lutas e desafios se prolonguem por muitos anos.
“Os adversários”, depois chamados de “gentes da terra” constituíram os
samaritanos, adversários dos judeus por mais de cinco séculos, evidente
inclusive no Novo Testamento (João 4:9). Contudo, a decisão de Zorobabel foi
certa, apesar das consequências.
2. Seguir
o caminho certo apesar dos resultados negativos não deve nos fazer voltar atrás
na oportunidade dada Deus ou repensar a oportunidade ofertada pelos adversários,
isso sim seria tolice. Irrefletidamente poderá parecer uma boa opção, mas o
final será a perdição (II Coríntios 6:14-18; Atos 5:1-10).
3. Seguir
em frente diante das oportunidades dadas por Deus significará claramente recusar as
oportunidades dos oponentes dos planos de Deus; ceder significa render-se aos
caprichos de Satanás que deseja nossa destruição. Só com Deus é possível a
restauração e cumprimento da missão; portanto, tome a decisão certa todos os
dias.
Pr. Heber Toth Armí
1 Comentários
Realmente, cada vez mais, vemos que DEUS em sua infinita misericórdia, sempre nos coloca a par de TUDO o que aconteceu e que acontecerá, desde a criação do mundo.
ResponderExcluirDê seu parecer respeitando a ética cristã. Sua opinião será bem-vinda: