INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: Mateus 1:18-25
A história sagrada cita várias vindas de Deus ao nosso planeta; Suas principais demonstrações são chamadas teofanias. Porém, Jesus é chamado de Emanuel, Deus conosco; pois Seu nascimento implica em Deus vindo plena, visível e perceptivelmente viver e conviver conosco. Considere:
1. Por que Cristo nasceu? Ao buscar respostas a esta pergunta, Nilton Aguiar chegou às seguintes respostas: Jesus nasceu para...
a) Se identificar com você.
b) viver
por você.
c) morrer por você.
d) que
você possa renascer.
e) levar você à casa do Pai.
2. Para quê Jesus nasceu? Os evangelistas bíblicos apresentam motivos importantes, destacarei cinco:
a) Jesus veio do Céu à Terra com propósito
de buscar e salvar pessoas perdidas (Lucas 19:10).
b) Jesus
veio do Céu à Terra para que não permaneçamos em trevas espirituais e morais
(João 12:46).
c) Jesus veio do Céu à Terra para saciar a
alma do pecador insaciável (João 6:35).
d) Jesus
veio do Céu à Terra visando ofertar-nos uma vida plena (João 10:10).
e) Jesus veio do Céu à Terra com o objetivo de salvar o mundo (João 3:16-17).
3. Qual a dimensão do plano celestial para a Terra? Jesus é tão divino e tão eterno quanto o Pai; no princípio, Ele existia com o Pai. Jesus é o agente direto da criação (João 1:1-3). Após cerca de 4000 anos de degeneração resultante do pecado, João afirma categoricamente, sem titubear: “E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a Sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (João 1:14). Esse processo se deu quando Jesus nasceu (um bebê), passando nove meses no ventre de Maria, nutrido com o sangue dela e depois com seu leite. Assim Ele veio ser Deus conosco visando ser nosso salvador.
Consideremos os dois nomes que Mateus 1:18-25 apresenta em relação a Jesus.
I. O MENINO DEUS RECEBERIA O NOME “JESUS” PORQUE VIRIA SALVAR SEU POVO DOS PECADOS – Mateus 1:18-21
1. Jesus é a única proposta que soluciona nosso maior problema, sem Ele não existiria qualquer solução verdadeira: O nome Jesus vem do grego Iesus, do hebraico Yeshua‘, a forma final de Yehoshua, “Josué”, cujo significado é “Yahweh é a salvação”. A forma portuguesa procede do latim. Na época do seu nascimento, o nome Jesus/ Yeshua‘ era um nome comum nos meninos judeus. O que significava o quanto os pais tinham fé em Deus e na promessa de que um descendente da mulher traria solução ao problema da queda (Gênesis 3). O anjo Gabriel instruiu José a chamar o primogênito de Maria pelo nome Jesus, pois: “Ele salvará o Seu povo dos pecados deles” (Mateus 1:21).
2. Jesus é a única esperança à humanidade condenada; se Ele não viesse nascer em nosso Planeta, não teríamos futuro: Desde que Adão e Eva escancararam as portas do Jardim do Éden para a entrada do pecado, nosso Planeta passou a ser possuído pelos demônios, os quais visam arruinar e destruir a vida das criaturas de Deus. O alvo final dos agentes do mal é levar todas as pessoas à ruína total – à morte eterna. Jesus “entrou de cabeça” nesse mundo tomado por hostes satânicas, penetrando assim numa sociedade encharcada da imundícia do pecado; contudo, sem se contaminar, Jesus lutou nessa guerra cósmica para resgatar pecadores dominados pelas forças demoníacas e diabólicas. Seu nascimento é fruto da graça cujo alvo é resgatar-nos da desgraça em que estamos submersos.
3. Jesus é único de Sua espécie (Deus feito humano) cuja estratégia é restaurar o estrago catastrófico causado pelo pecado: O bebê que nasceria de Maria era o próprio Jeová, o Soberano do Universo, Criador dos Céus e da Terra. Além de Criador, Ele tornou-Se Salvador porque salvaria Seu povo dos pecados. O fato de Jesus nascer neste mundo é um milagre inexplicável, mas é a resposta para um problema irreparável do ponto de vista humano. “Cristo foi tratado como nós merecemos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia” (Ellen G. White, Desejado de Todas as Nações, p. 25).
II. O DEUS MENINO DEVERIA SER CHAMADO “EMANUEL” POIS SERIA A PLENITUDE DE DEUS CONOSCO – Mateus 1:22-25
1. Jesus, o Emanuel, Deus conosco, é o vínculo entre nós e o Santo Pai Celestial: Jesus é a ponte que nos religa sobre o abismo; Jesus nos reconecta ao Autor da vida e à fonte do amor. É para isso que Ele entrou num processo indescritível, inexplicável e incompreensível em sua totalidade. Mateus faz uma alusão ao texto de Isaías 7:14, o qual inclui:
a) O
anúncio prévio de um nascimento singular: “Eis
que uma virgem conceberá”.
b) O
gênero do bebê prometido: “E dará à luz
um filho” homem.
c) O nome que a criança receberia: “E Ele será chamado pelo nome de Emanuel”.
2. Jesus, Emanuel, Deus conosco, nos mostra que nem o pecado pode separar-nos do amor divino e do desígnio de comunhão conosco: Foi pensando em estar conosco, que a Trindade elaborou um plano; criou uma estratégia a fim de tornar possível o impossível, criou uma opção onde não havia solução. Nem o pecado, tão repugnante a Ele, O impediu de vir para estar conosco. Nem mesmo a humilhação e a crueldade da cruz O fizeram dar um passo atrás. Mesmo sabendo tudo o que enfrentaria, não titubeou, veio e Se entregou por amor para salvar ao pecador.
3. Jesus, Emanuel, Deus conosco, é a certeza da libertação que realmente carecemos: Em Cristo, o culpado é absolvido e liberto da desobediência e suas consequências.
CONCLUSÃO:
1. Deus sempre revelou Seu interesse em relacionar-Se
conosco: Ao instituir o Santuário e seus diversos
rituais, Deus falou a Moisés: “e farão
para mim um santuário, para que eu possa habitar no meio deles” (Êxodo
25:9).
2. Deus, através de Cristo, avançou em Seu
plano de estar conosco, por querer estar perto de nós:
Não mais através do Santuário, agora por meio de Cristo, Deus habitou em nosso Planeta.
3. Deus, através de Cristo, alcançará a plenitude de Suas intenções salvíficas, quando o pecado for definitivamente erradicado: No final do milênio, após a Terra ser renovada, e a Nova Jerusalém tornar-se Sua capital, João nota que não viu mais santuário, “porque o Santuário é o Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro” (Apocalipse 21:22). Ellen G. White escreveu:
“A obra de redenção será completa. Onde abundou o pecado, superabundou a graça de Deus. A Terra, o próprio campo que Satanás reclama como seu, será não apenas redimida, mas exaltada. Nosso pequeno mundo, sob a maldição do pecado, a única mancha escura de Sua gloriosa criação, será honrado acima de todos os outros mundos do Universo de Deus. Aqui, onde o Filho de Deus habitou na humanidade; onde o Rei da Glória viveu e sofreu e morreu – aqui, quando Ele houver feito novas todas as coisas, será o tabernáculo de Deus com os homens, ‘com eles habitará, e eles serão o Seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus’. E através dos séculos infindos, enquanto os redimidos andam na luz do Senhor, hão de louvá-lO por Seu inefável Dom – EMANUEL, ‘DEUS CONOSCO’” (Desejado de Todas as Nações, p. 26).
APELO:
1. Desenvolva
um desejo pela presença de Deus assim como Ele anseia por tua companhia.
2. Comprometa-se
com Deus seguindo o modelo de compromisso que Ele tem com você.
3. Desfrute desde agora o prazer da presença de Deus conosco a fim de estar com Ele por toda a eternidade na glória.
Pr. Heber Toth Armí
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