quarta-feira, 31 de maio de 2017

NOSSA CRENÇA SOBRE NOSSA ORIGEM FAZ TOTAL DIFERENÇA


INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: Gênesis 1:24-31

1. Alguns acham que crença não interessa e teorias não importam; entretanto, certamente, naquilo que você crê faz total diferença em teus propósitos e atitudes.
2. Saber que você veio das mãos de Deus, projetado à imagem e semelhança de Deus, colocado num ambiente preparado por Deus, revelará um valor que a crença na teoria da evolução nunca fará.

a) Se você veio do nada, qual é teu valor?
b) Se você é fruto de uma explosão, qual é teu valor?
c) Se você é resultado do acaso sem planejamento, qual é teu valor?

3. Sendo que não se pode provar a origem do mundo em laboratório, o criacionismo e a evolução são teorias. Todavia, evidências de planejamento, organização e intenção nos detalhes do relato da criação aguçam nosso discernimento quanto ao nosso valor.

I. A CRIAÇÃO FOI PROJETADA PARA BENEFÍCIO DA RAÇA HUMANA – Gênesis 1:24-26, 29-30

1. Os seres humanos foram feitos somente após Deus ter concluído a criação de todos os vegetais, animais e astros e, então colocados em seus devidos lugares para benefício do ser humano.
2. Os seres humanos foram criados por último porque tudo que era vital a eles deveria estar concluído:

a) Os animais selváticos, os répteis (e, os aquáticos do quinto dia) para encher de prazer os olhos de quem os via e, as aves (do quinto dia) com seus cânticos para satisfazer aos ouvidos de quem ouvia.
b) Os animais domésticos para o benefício dos humanos.
c) As plantas que produziriam o alimento às criaturas viventes, inclusive os humanos.
d) A água, a terra, o sol, a atmosfera, etc.

3. O ambiente deveria estar perfeitamente preparado para receber as mais especiais criaturas de Deus; O qual fez tudo pensando na alegria e satisfação dos seres que seriam o auge da criação: Os humanos.

II. A CRIAÇÃO DOS SERES HUMANOS REVELA SUA IMPORTÂNCIA ELEVADA – Gênesis 1:26-27, 31

1. Deus fez uma convocação solene aos seres divinos antes de criar os seres humanos:

a) O Espírito Santo estava presente (Gênesis 1:2; Jó 33:4; Salmo 104:29-30).
b) Jesus estava presente (João 1:1-3; Colossenses 1:16-17; Hebreus 1:1-3).
c) Deus Pai, estava presente (Gênesis 1; Isaías 64:8; Marcos 10:6).

2. Deus criou tanto o homem quanto a mulher à imagem e semelhança dEle, não só o homem, mas também a mulher teve altíssimo privilégio outorgado com exclusividade à raça humana.
3. Deus colocou Suas mãos na massa na criação dos humanos:

a) Deus não disse: “Haja seres humanos”.
b) Deus disse: “Façamos...”. Isso revela elevadíssima importância e altíssimo valor dos seres humanos.
c) Somente a partir daí, o conjunto do que era “bom” (vs. 10, 12, 18, 25), foi avaliado pelo próprio Deus como “muito bom” (v. 31).

III. A CRIAÇÃO DESTINADA À SUJEIÇÃO HUMANA EVIDENCIA GRANDES VERDADES – Gênesis 1:28

1. Deus abençoa ao homem e à mulher para serem Seus representantes no cuidado e administração do novo Planeta habitável.
2. Deus privilegia aos seres humanos tornando-os governadores sobre toda a criação, superiores até mesmo aos enormes animais e árvores gigantescas.
3. Deus concede responsabilidade devido à tamanha capacidade que os seres humanos foram dotados. Homem e mulher deveriam:

a) Frutificar.
b) Multiplicar.
c) Encher a Terra.
d) Sujeitar a Terra.
e) Dominar sobre todos os seres vivos.

4. Deus poderia ter enchido o mundo de gente como fez em relação às plantas e aos animais, mas preferiu criar apenas um par de pessoas e colocá-lo para governar; indicando, assim, imenso valor físico, mental e espiritual da raça humana.

CONCLUSÃO:

1. Para nenhuma outra parte da criação Deus convoca solenemente à presença da Trindade para um conselho ou conferência, como fez na criação dos seres humanos.
2. Para nenhuma feitura de outra criatura Deus usou o verbo “façamos”, exceto ao criar os seres humanos. Isso denota intimidade entre seres humanos e seres divinos.
3. Nenhuma outra criatura foi feita a imagem e semelhança do Soberano do Universo, exceto os seres humanos; os quais os tornam representantes da divindade no mundo.
4. Nenhuma outra criatura recebeu instruções para exercer sabedoria, inteligência e regência como os seres humanos. Deus confiou no homem e na mulher e designou-lhes privilegiadas responsabilidades. 

APELO:
1. Prefira ser avaliado e avaliar-se pela cosmovisão bíblica de criação e origem de nosso Planeta.
2. Permita que a visão da criação bíblica determine o teu, o meu – o nosso valor – como seres humanos.
3. Persiga o propósito pelo qual Deus te criou, e, com responsabilidade, represente Seu caráter com a graça de Cristo e o poder do Espírito Santo.
Pr. Heber Toth Armí

sexta-feira, 12 de maio de 2017

PRINCÍPIOS PARA INCOMPATIBILIDADE CONJUGAL RELIGIOSA


INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: I Pedro 3:1-7

Precisamos ter em mente alguns pontos antes de adentrarmos propriamente no texto em tela:

1. No lar é lugar mais difícil de exercer o cristianismo; entretanto, é aí onde mais é necessário viver os princípios do evangelho.
2. Deus é determinantemente contra casamentos mistos (jugo desigual, ver II Coríntios 6:14-16). O texto não trata disso, mas de quando um dos cônjuges se converte e o outro não.
3. Deus também é contra o divórcio (ver Malaquias 2:16), por isso não abre espaço para um dos cônjuges abandonar o casamento devido à incredulidade e rejeição ao evangelho por parte do outro.
4. O texto fala mais amplamente às mulheres (vs. 1-6) do que aos homens (v. 7); isso deve-se a que as mulheres, geralmente, enfrentaram (ainda enfrentam) mais dificuldades para atrair o marido a Cristo do que o marido em atrair a esposa.
a) Os riscos de conversão eram/são maiores às esposas do que aos maridos (v. 6).
b) As ameaças eram/são mais intensas para com as esposas pelos maridos do que delas para com eles (v. 6).

I. PRINCÍPIOS PARA A ESPOSA CRENTE COM MARIDO DESCRENTE – I Pedro 3:1-6

1. A esposa crente que deseja a salvação do marido incrédulo deve seguir padrões bíblicos quanto ao seu papel, não diretrizes e exemplos de filmes, novelas e revistas desprovidos de princípios divinos.

a) Deve-se investir no caráter segundo o padrão evangélico.
b) Deve-se trajar de um espírito manso, ser paciente.
c) Deve-se transbordar tranquilidade, confiança.

2. A esposa que deseja ganhar o marido para Cristo deve imitar a piedade das mulheres de Deus, não a moda (modismos) e o estilo do mundo.
3. A esposa cristã ansiosa pela salvação do marido deve ser mais dedicada em formar o caráter e ser piedosa desde o íntimo, em vez de gastar tempo em salão de beleza exterior, recursos com adornos efêmeros e, dinheiro em roupas luxuosas.

II. PRINCÍPIOS PARA MARIDO CRENTE COM ESPOSA DESCRENTE – I Pedro 3:7

1. O marido cristão deve exercer seu papel bíblico dentro do lar colaborando nas atividades domésticas e, provendo as necessidades físicas e materiais em casa. Maridos devem saber que...

a) A mulher é mais sensível e fisicamente mais frágil, como um vaso delicado.
b) A mulher é criatura de Deus e tem direito à vida e à graça divina.
c) A mulher é tão importante para Deus que maltratá-la interrompe orações.

2. O marido crente deve ser sensível às necessidades emocionais e mostrar respeito a sua esposa e, protegendo-a como é nobre ao homem casado.

a) Não deve ser frio, grosseiro, estúpido, rude.
b) Não deve ser indiferente, autoritário, crítico, tirano.
c) Deve ser educado, amável, compreensível, bondoso.
d) Deve respeitar, honrar e valorizar sua esposa.

3. O marido convertido deve orar a Deus pela esposa, mas tal oração só é válida caso suas atitudes para com ela forem pautadas pelo legítimo evangelho.

III. PRINCÍPIOS GERAIS AOS CÔNJUGES CRENTES – I Pedro 3:1-7 

1. A esposa e o marido cristãos devem ser mais comprometidos em seus votos matrimoniais após demonstrar publicamente seus votos batismais, mesmo que seu cônjuge ainda não se converteu.
2. A esposa e o marido cristãos cujos cônjuges ainda sejam descrentes devem pautar seus papeis matrimoniais pelos princípios bíblicos próprios aos verdadeiros cristãos.
3. A esposa e o marido devem ter intenções missionárias evangelísticas em casa, porém devem dar ênfase numa demonstração comportamental em detrimento de enfadonhas persuasões verbais.

CONCLUSÃO:

1. Deus não vê o divórcio como solução para problemas relacionados à incompatibilidade religiosa; Ele vê o evangelho na prática exercendo influência, como a solução para tais problemas.
2. Deus vê as dificuldades de um lar divido após a conversão de um dos cônjuges; por isso, incentiva o cônjuge convertido a deixar-se moldar pelo evangelho, a fim de exercer poderosa e impactante influência no casamento.
3. Deus revela o que Ele avalia num homem e numa mulher casados; Ele mostra o que realmente tem valor e importância, Ele sabe o que é essencial num lar onde só um dos cônjuges aceita arrepender-se.

APELO:

1. Não se apegue às avaliações matrimoniais de pessoas desprovidas de instruções divinas.
2. Não invista em coisas, estratégias e dicas supérfluas em relação ao casamento.
3. Não deixe de assimilar em tua vida um comportamento digno do título “cristão”, inclusive na convivência conjugal.

a) Faça o que é certo e confie em Deus!
b) Faça o que Deus pede e deixe o resultado com Ele!
c) Faça o que Deus orienta e Ele cuidará do resto!

 Pr. Heber Toth Armí

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