terça-feira, 19 de março de 2013

SUTIS FILOSOFIAS QUE INTERFEREM NA EXPERIÊNCIA COM DEUS


INTRODUÇÃO: Texto Bíblico principal: Romanos 12:2
1. Quem se conforma com o mundo não renovará a mente, nem saberá qual é a vontade de Deus para sua vida.
2. Quem deixa se moldar pelos ditames seculares terá dificuldades em discernir a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
3. Quem não tomar uma clara e enérgica atitude de renúncia das coisas deste século e um definido “NÃO” às características mundanas, rejeitará os maravilhosos planos de Deus.

I.  O HUMANISMO É UMA CORRENTE FILOSÓFICA QUE TOMOU CONTA DA MENTE DE MUITA GENTE:
O humanismo surgiu na Europa há mais de 500 anos ensinando que, se Deus existe ou não, é impossível saber; se Ele existisse, deveria provar. Na dúvida, não acredite!
1. O humanismo tirou Deus do centro e colocou o homem: A vida humana passou a girar em torno de cada indivíduo promovendo o egoísmo, o orgulho, a arrogância e a competição.
2. O humanismo entrou na religião: De forma sutil essa filosofia penetrou na mente dos que se declaram cristãos. É possível ver na prática a influência do humanismo nos membros e líderes da igreja cristã:
a) Os membros fazem de Jesus um escravo: As orações de muitos cristãos são ordens dadas a Deus ou a Cristo; pedem a Ele que cuide na viagem, proteja a casa, cuide da família, pedem saúde, recursos financeiros, etc. A ideia é que “eu sou o patrão e Deus o escravo, eu peço e Deus faz, seja feita a minha vontade...”.
b) O ser humano tornou-se o foco na pregação: Focalizado no ser humano, as pregações passaram a ser: Cristo te oferece coisas, te dá prosperidade, saúde, emprego, etc. É claro que Jesus faz tudo isso e muito mais; porém, esta ideia coloca a pessoa no centro e Jesus de lado.
c) O ser humano precisa renunciar a si mesmo, o eu, e humildemente perguntar a Deus: “que farei, Senhor?” (Atos 22:10).

II. O HUMANISMO GEROU O RACIONALISMO, OUTRA CORRENTE FILOSÓFICA INFILTRADA NA SOCIEDADE:
Como o humanismo tirou Deus do centro, o racionalismo surgiu para fazer com que o ser humano se desenvolva racional e intelectualmente, sendo digno de ser o centro de todas as coisas.
1. Como a ênfase do racionalismo na razão, a fé ficou de lado: O racionalismo mata a fé em Deus, apaga a noção do Espírito Santo e cria ceticismo. A Bíblia deixa de ser autoridade e a autoridade passa ser a própria razão humana.
2. O racionalismo entrou na igreja: Essa corrente secular não impera apenas na sociedade, ela invadiu a vida dos membros da igreja:
a) No cristianismo cada um é dono da própria verdade: A verdade, depois desta filosofia, passou a ser relativa e não absoluta. O que cada um acredita é mais importante do que aquilo que está escrito na Bíblia.
b)  No cristianismo, dentro das igrejas, cada um determina o que é certo ou errado: Falar sobre sexo, namoro, casamento, integridade, honestidade, gera conflitos familiares, no trabalho e até na igreja.
c)  O remédio para o racionalismo é ter a mente de Cristo (II Coríntios 2:16) a fim de que a vontade de Deus, traçada na Bíblia, seja padrão em todas as questões.

III. O SECULARISMO RESULTOU DA MISTURA DO HUMANISMO COM O RACIONALISMO:
O secularismo veio depois de tirar Deus do centro, então as pessoas raciocinaram que a questão não é mais “se Deus quiser”, mas “querer é poder”.
1. O Secularismo espalha suas ideias: Esta filosofia prega que economia, negócios, finanças, políticas, sociedade, governo, estudo, família, sexo, ciências, artes, sociologia, psicologia devem estar separados da religião. O Secularismo dividiu o todo da mente humana em gavetas separadamente; cada coisa no seu lugar, onde a religião não deve meter-se em outros assuntos.
2. O secularismo invadiu a igreja: As pessoas não misturam religião com outros assuntos, Deus já não é prioridade.
a) Satanás está por trás disso, pois biblicamente essa fragmentação não existe na Bíblia.
b) A solução para erradicar esse mal da mente é saber que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos. O dízimo é um meio didático que Deus inventou para nos ajudar a lembrar que é Ele o dono de tudo. Que dependemos dEle para tudo (Tiago 4:13-17).

IV. O MATERIALISMO E O HEDONISMO RESULTAM DA MISTURA DE TODAS AS OUTRAS CORRENTES FILOSÓFICAS:
Estas duas correntes pregam que para preencher a vida (que ficou vazia de Deus) o mais importante é comer bem, se vestir bem, ter uma boa casa, ter carros importados, ter tudo o que o prazer exigir a fim de encontrar satisfação na vida.
1. O materialismo e o hedonismo são diferentes, mas estão juntos: Estas filosofias valorizam a satisfação do coração, o prazer é o valor supremo da vida; e se para alcançá-lo for preciso passar por cima da família, mentir, brigar, deixar princípios, a igreja, etc. é válido. É por isso que as pessoas estão cansadas, exaustas, estressadas, com a vida arruinada, vazia, etc. As pessoas consomem, gastam e se divertem para satisfazer, mas continuam insatisfeitos; pois, nada satisfaz a vida como a presença constante de Deus no coração!
2. Essas filosofias estão na igreja: As pessoas procuram uma religião para satisfazer o coração insatisfeito com a vida. Uma religião que cause emoção, prazer, mas não compromisso com Deus. Precisamos nos reconciliar com Deus para termos paz, prazer e felicidade (Romanos 5:1-5).

CONCLUSÃO:
1. Não podemos nos conformar com o mundo. O humanismo parece bom; o racionalismo resulta atrativo; o secularismo, inteligente; o materialismo, lógico; e, o hedonismo, prazeroso. Mas são artimanhas diabólicas para desviar as pessoas dos caminhos de Deus.
2. Não podemos nos deixar levar pelas tendências mundanas, mas transformar-nos renovando a mente, diariamente, para não cair nos sutis enganos do diabo.
3. Não podemos nos acomodar com o mundo para que a mente seja renovada a fim de experimentar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 

APELO:
1. Reflita ao mundo o caráter de Cristo, não experimente os encantos do mundanismo.
2. Busque o prazer em Deus e em Sua Palavra, não os prazeres do mundo, pois eles apenas tapeiam.
3. Seja um íntegro servo de Deus e viva em paz, feliz e com a esperança de morar no Céu; não te escravizas às perversas ideias humanas.

Pr. Heber Toth Armí

segunda-feira, 11 de março de 2013

O SONO: PRESENTE PARA O SER HUMANO DORMIR


INTRODUÇÃO: Texto Bíblico principal: Salmo 3:5
1. Deus poderia ter criado os seres humanos sem a necessidade de dormir? Poderia, é claro!
2. Por que Deus projetou o sono nos seres humanos? Para ensinar preciosas lições!
3. Que lições podem ser extraídas do sono? É fato que dormir é bom, mas quais as lições espirituais desse ato?

I. O SONO É UM DOM DO AMOR DE DEUS A FIM DE NOS DESENVOLVER A CONFIANÇA NELE – Salmo 3:5
1. O ato de dormir nos ensina a confiar: Segundo cálculos, se somadas as horas dormidas durante aproximadamente setenta anos de vida, em média o ser humano dorme cerca de trinta anos. Esse tempo deveria nos fazer confiar a Deus o tempo que passamos acordados!
2. O ato de dormir leva-nos a esperar: Entre deitar e levantar há um milagre que se chama “dormir”. O sono vem, simplesmente vem quando se desliga de tudo.
3. Ao dormir devemos ter fé que Deus proverá tudo o que precisamos: A certeza que Deus ajuda e protege torna possível o sono. John Piper diz que “Deus nos envia para a cama como pacientes com uma doença. A doença é a tendência crônica de pensar que estamos no controle e que nosso trabalho é indispensável”.

II. O SONO ESTÁ LIGADO À GRAÇA, AO DORMIR DESCANSAMOS EM DEUS – Salmo 3:5
1. O sono é um convite, não uma oferta: O sono convida a abandonar a carga da preocupação e o peso da ansiedade sem precisar fazer nada. Quem não aceita esse convite, não consegue dormir (Daniel 6:18).
2. O sono é um apelo à alma agitada: O dia se resume em agitação, correria, estresse e busca de soluções para administrar a vida. Já a noite se resume em entrega, renúncia; além disso, dormir é uma ação de fé e confiança, pois acordar é incerto. John Piper apresenta três pontos sobre a importância espiritual do sono:
a) Deus criou o sono como um lembrete contínuo que não deveríamos ficar ansiosos, mas descansar nEle.
b) O sono é um lembrete diário de que não somos Deus, pois Ele é quem não dorme (Salmo 121:4-5).
c) O sono é como um disco quebrado que toca a mesma mensagem todos os dias: O homem não é soberano, o homem não é soberano, o homem não é soberano; mas Deus é!
3. O sono é um chamado a despreocupar-se: Dormir é despreocupar-se com o futuro, abandonar o medo e passar o controle da situação a Deus! Por isso, o ato de dormir é um tempo de sossego, restauração e renovação física, mental e espiritual descansando na certeza de que é o Senhor quem sustenta a vida!

III. O SONO É O MEIO QUE DEUS DEIXOU PARA MOSTRAR QUE ELE É QUEM NOS RESTAURA – Salmo 3:5
1. Deus criou a noite e projetou em nós o sono: O sono é fundamental para todos os seres humanos. Dormir faz bem em todas as áreas, da saúde aos relacionamentos. Uma noite mal dormida ou mesmo ficar sem dormir provoca muitos males:
a) Afeta significativamente o relacionamento conjugal: Pesquisas revelam que a qualidade do relacionamento do dia seguinte e o relacionamento, por sua vez, afeta a noite de sono do casal. E, a noite mal dormida interfere no casamento durante o dia.
b) Afeta intensamente o desenvolvimento dos filhos: Mau humor, rebeldia, irritabilidade, fraqueza, enjoo, sensibilidade excessiva, são características de dormir pouco. Dormir é fundamental para formar a memória, revigorar a mente e o corpo, e é à noite que o hormônio do crescimento é produzido. Além disso, estudantes que dormem pouco têm o pior desenvolvimento acadêmico, menor autoestima e níveis altos de sintomas depressivos. Quem aprende a dormir tem menos gripe e resfriado, e, é menos suscetível às infecções.
c) Afeta terrivelmente a saúde: Por longas eras “dormir” foi considerado tempo perdido, pois cria-se que o sono tinha a única função de restaurar energias gastas durante o dia. Porém, pesquisas realizadas nos últimos anos provam sua importância vital para a saúde humana. Uma noite bem dormida é essencial para manter o peso e a memória, fortalece o sistema imunológico, melhora a função do coração, facilita a criatividade e o aprendizado, além de estimular o raciocínio, etc. Dormir cerca de oito horas por noite reduz rugas no rosto e no pescoço e ameniza traços de cansaço porque, enquanto dorme, a hidratação e o suor na pele podem ser maiores; suavizando, assim, as marcas da fadiga.
2. Deus deu o sono como um presente necessário: O sono determina nossa vida durante o dia, pois com uma noite bem dormida melhora o humor, a atenção, a energia, o raciocínio, a produtividade, a segurança. Além disso, as horas dormidas determinarão nosso tempo de vida; pois dormir faz com que tenhamos, não só boa saúde, mas nos dá mais anos de vida.
3. Deus quer que aprendamos as lições do sono: É preciso parar de confiar em nós mesmos, em nossas forças e habilidades e lembrar que tudo o que somos é Deus quem fez e pertencemos a Ele.

CONCLUSÃO:
1. Quando o ser humano que descansa confiando em Deus dormirá bem, descansará e estará restaurado para as atividades do dia seguinte.
2. Quando o ser humano dorme as horas designadas por Seu projetista, encontra o modelo mais precioso para a saúde do corpo e da mente.
3. Quando o ser humano dedica às horas da noite para dormir e assim saciar o sono experimenta grande paz emocional, social e espiritual. Assim, o sono tem um propósito biológico e também divino.

APELO:
1. Ao deitar, agradeça a Deus pela vida, pelo dia e cuidado nas atividades.
2. Ao deitar para dormir se entregue sempre ao cuidado de Deus.
3. Ao deitar, orar e agradecer, relaxe, confie tua vida nas mãos de Deus!

Pr. Heber Toth Armí

sexta-feira, 8 de março de 2013

JESUS PROTEGE SUA IGREJA DOS ATAQUES DO MAL


INTRODUÇÃO: Texto bíblico principal: Apocalipse 1:12-17
1. Depois de Sua derrota, Satanás irou-se intensamente contra o povo de Deus (Apocalipse 12:12).
2. Depois que a ira de Satanás intensificou-se, a igreja enfrentou terríveis perseguições (Apocalipse 1:9).
3. Depois que a igreja de Cristo começou a ser perseguida, o próprio Cristo se pôs no meio dela para protegê-la (Apocalipse 1:12, 20).
Detenhamos em Apocalipse 1:12-17 para extrair lições espirituais que nutram nossa fé e nos fortaleça espiritualmente:

I. A DESCRIÇÃO DE JESUS NA VISÃO DE JOÃO NOS IMPACTA COM SUA ONIPOTÊNCIA – Apocalipse 1:12-16

1. A roupa de Jesus impressiona por seu significado: Poder. Vestes talares (compridas), com um cinto de ouro revela poder que exige reverência.
2. As vestes e a postura de Jesus revelam vitória: Jesus venceu Satanás, o pecado e a morte; e, recebeu todo o poder, tanto no Céu como na Terra; Sua descrição revela isso!
3. Jesus, no Apocalipse é descrito com poder revelado no cuidado por Sua igreja: Jesus tem os cabelos da experiência na luta contra o mal e os olhos penetrantes que impactam a qualquer um. Seus pés expressam o fulgor do latão reluzente e Sua voz é mais potente que o bramido do mar. Ele tem poder sobre as estrelas e Seu rosto resplandece mais que o sol em sua maior força. Não tem poder no Universo que iguale ao poder de Jesus. Ele é onipotente. Ele protege Sua igreja!

II. A DESCRIÇÃO DE JESUS NOS DESPERTA PARA O JUÍZO QUE ALIMENTA NOSSA ESPERANÇA - Apocalipse 1:13-16

1. A roupa de Jesus impressiona por sua função: sacerdote e juiz. Tanto o Sumo Sacerdote terrestre quanto suas funções no Santuário apontavam para Cristo, as quais eram mediar e julgar. Mediar em prol dos salvos e julgar a atitude dos ímpios contra os salvos.
2. Com Sua postura Jesus declarou-Se Juiz de Seu povo: A perseguição vinha do mal sobre a Igreja de Cristo, Jesus veio para socorrê-la; mas não há outra forma de fazer isso a não ser julgando e condenando o mal.
3. Jesus jamais abandona o povo pelo qual deu a Sua vida: A descrição que João faz de Jesus revela cuidado à igreja e condenação aos que são contra ela. A voz de Cristo conforta a igreja e confronta os inimigos dela; como uma espada Ele protege os Seus, mas fere os que atacam aos Seus. Os olhos de Cristo, como fogo, condenam o mundo e protege a igreja.

III. A VISÃO QUE JOÃO VÊ EM APOCALIPSE É DE UM SALVADOR QUE NOS AUXILIA EM TEMPOS DIFÍCEIS - Apocalipse 1:17

1. A aparência de Jesus provoca temor e reverência: A visão que fez com que João caísse por terra deve fazer-nos saber que “até o fim dos dias não pode haver outro sentimento a não ser a reverência diante da glória e santidade do Cristo Ressuscitado” (W. Barclay).
2. A postura de Jesus diante da reverência de Seus filhos demonstra auxílio em meio às crises: O mesmo Jesus que desceu a João na ilha de Patmos, em glória e majestade com todo o poder e autoridade, coloca a Sua mão sobre os ombros dos aflitos para erguê-los, consolá-los e protegê-los. As palavras de Cristo a João confirmam essa verdade. Ele te diz: “Não temas”.
3. A expressão de Jesus ao declarar-se o primeiro e o último é um convite à confiança nEle durante a história da igreja: D. Moody conjecturou que, se Jesus “é o Primeiro e o Último, então Ele é o Cristo da criação no passado, e Aquele que vai levar todas as coisas à divinamente ordenada a consumação do fim”.

CONCLUSÃO:
O futuro não deve amedrontar a ninguém que tem em mente a visão de Cristo revelado no Apocalipse; pois, logo no primeiro capítulo é apresentado sete aspectos do ministério celestial de Cristo em favor de Seus filhos na terra:
1. Jesus capacita Sua amada igreja ao enfrentar os sofrimentos causados pelo mal (vs. 12-13).
2. Jesus intercede por Sua igreja que sofre neste mundo de pecado, miséria e dor (v. 13).
3. Jesus é santo e pode purificar Sua igreja que persevera nas lutas contra a imundícia do pecado (vs. 14-15).
4. Jesus diz palavras impressionantes e poderosas que revelam autoridade a Sua igreja (v. 15).
5. Jesus guia com poder a história e a vida de Sua igreja entre os percalços deste mundo (vs. 16, 20).
6. Jesus, com Suas palavras como espada, protege Seu povo na terra até o fim (v. 16).
7.  Jesus reflete ao mundo o brilho de Sua glória por meio de Sua igreja (v. 16).

APELO:
1. Fixe teus olhos em Jesus, o Salvador onipotente!
2. Olhe com esperança para o futuro, pois Jesus está no controle de tudo!
3. Veja Jesus com respeito, reverência e como tua única fonte de esperança!

Pr. Heber Toth Armí

segunda-feira, 4 de março de 2013

É INACEITÁVEL O ZELO EM COMBATER A RELIGIÃO FALSA SEM ZELO PELA RELIGIÃO VERDADEIRA


INTRODUÇÃO: Texto Bíblico: II Reis 10:1-36
1. Demonstrar rejeição pela religião falsa sem interesse pela religião verdadeira é um péssimo negócio do ponto de vista bíblico.
2. Demonstrar zelo em condenar o erro nos outros e não olhar para corrigir os próprios erros é fanatismo externo e extremo.
3. Demonstrar intolerância para com os pecados alheios e tolerar os próprios pecados é inaceitável a Deus.

I.  A RELIGIÃO FALSA DEVE SER BANIDA, MAS NÃO COM SAGACIDADE E IMPIEDADE – II Reis 10:1-27
1. Nada deve ultrapassar as orientações específicas de Deus no extermínio da religião falsa: O rei Jeú seguiu ordens de Deus ao exterminar aos filhos de Acabe; porém, ultrapassou o que Deus lhe pedira: Ele exterminou quarenta e dois parentes do rei Acazias de Judá, matou todos os parentes e simpatizantes de Acabe, matou todos os adoradores de Baal queimando-os no templo por meio da fraude.
2. Nada deve ficar aquém da vontade específica de Deus: Apenas atos externos sem atos internos não passam de fanatismo e hipocrisia religiosos. Jeú não tirou os bezerros de ouro edificado em Dã e Betel (v. 29) e nem os pecados de seu coração (v. 31).
3. Nada melhor do que proclamar a verdade da Palavra de Deus para impedir o avanço da religião falsa: O poder da verdade é maior que o poder brutal da violência. A mudança realizada pelo Espírito de Santo por meio da Palavra de Deus é maior e mais eficaz que a matança de pessoas.

II.  DESTRUIR A RELIGIÃO FALSA NÃO SIGNIFICA PROMOVER A VERDADEIRA – II Reis 10:28-31
1. Destruir a religião falsa com astúcia e violência é um mal menor que promover a religião falsa, mas não destrói o pecado: Jeú criou estratégias fraudulentas para atrair aos adoradores de Baal, que, mesmo depois do trabalho de Elias e Eliseu no povo de Israel ainda era comum em Israel. Ele exterminou seguidores de Baal, mas não exterminou os pecados de seu coração (v. 31).
2. Destruir pessoas que seguem a religião falsa por meio da fraude é falsificar a religião verdadeira: Jeú cria que era o executor dos planos divinos, como de fato foi. Porém, ele foi egocêntrico, afoito, indolente e desumano; assim, ele banalizou a Deus. Embora parte do que ele fez era plano de Deus, os atos de sua vida não revelam a verdadeira religiosidade.
3. Destruir a falsidade religiosa com a proclamação da verdade puramente bíblica é o melhor meio de impedir a proliferação do engano: Pode ser que o resultado não seja imediato, porém, ao proclamar a verdade, ela vai ganhando espaço sobre a falsidade religiosa com resultados mais sólidos.

III. DESTRUIR AS MANIFESTAÇÕES DA FALSA ADORAÇÃO NÃO DESTRÓI O ESPÍRITO DA FALSA RELIGIÃO – II Reis 10:31-36
1. Destruir os rituais e celebrações da falsa religião é tocar a superfície do problema espiritual das pessoas: O problema da falsa religiosidade não é tão simples quanto parece. Jeú falhou terrivelmente ao não fazer nada para reavivar a espiritualidade e promover a santidade do povo. Tirar a imagem da casa de alguém não elimina a idolatria do coração de ninguém!
2. Destruir o mal empregando o próprio mal não é próprio de Deus: Como é comum os adeptos das religiões falsas destratarem-se é provável que a antipatia de Jeú a Baal pode não ser oriunda de sua devoção a Deus; é evidente que a devoção de Jeú não era evidente, pois conseguiu facilmente enganar o povo num suposto culto a Baal.
3. Destruir o mal e a religião perversa só é possível com a implantação do bem no coração, esse milagre só Deus pode fazer: Reavivamento e reforma não prospera por meio de um líder que não abandona os pecados dos antepassados (v. 29) e nem tem o cuidado de andar de todo o seu coração na lei do Senhor Deus (v. 31).

CONCLUSÃO:
1. Na erradicação da falsa religião os fins não justificam os meios: O rei Jeú, ungido pelo profeta Eliseu, para uma missão especial, fez a obra de Deus, porém houve perversidades em seus métodos, os quais não tiveram a aprovação de Deus. Suas atitudes foram condenadas no livro do profeta Oséias 1:4.
2. Na erradicação da falsa religião ninguém deve ser lei para si mesmo e achar-se mais importante que os outros: Como Jeú não observou esse princípio, ele desconsiderou a legislação divina para andar em seus próprios caminhos. Isso nos revela que, tentar destruir o mal com o mal não promove o bem; bem como tentar destruir o pecado com outro pecado, não promove a santidade!
3. Na erradicação da falsa religião é preciso primeiro erradicar todos os pecados do coração: Antes de começar uma reforma coletiva é preciso haver uma reforma individual; aceitar plenamente o sacrifício de Cristo, ser totalmente purificado a ponto de tudo o que for feito exerça completamente o poder e a influência benéfica, transformadora e santificadora do Espírito Santo.

APELO:
1. Ao demonstrar intolerância para com a falsa religião, revele antes, a intolerância para com os teus pecados abrigados no coração.
2. Ao promover a religião verdadeira na sociedade verifique se teu coração está em harmonia com toda a Palavra de Deus.
3. Ao erradicar a religião que não é bíblica, não seja cruel, sanguinário, ambicioso, egoísta e interesseiro; ao contrário, busque orientação e o poder do Espírito Santo para promover o bem de forma correta!
Pr. Heber Toth Armí

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