DESTRUIÇÃO DO MUNDO VISTA NA QUEDA DE JERUSALÉM

INTRODUÇÃO – Texto bíblico principal: Lucas 19:41-44

1. Enquanto muitos admiravam as belas construções do templo e se alegravam com a vista, Jesus chorava pela cidade e Seu povo.

2. Jesus não contemplava Jerusalém como um turista, mas com o coração pesaroso e o semblante carregado pelo peso da tristeza que invadia a Sua alma.

3. Embora estivesse diante do Getsêmani, o cenário de Sua mais sofrida agonia, e pouco além estava o Calvário, o lugar de Sua tortura, humilhação e crucificação, Suas lágrimas eram pelo destino fatal de milhares de pessoas de Seu amado povo:

a) “Jesus viu a história de mais de mil anos do favor especial de Deus e Seu cuidado protetor pelo povo escolhido. Deus havia honrado Jerusalém acima de toda a Terra. O Senhor escolhera ‘Sião, com o desejo de fazê-la Sua habitação’ (Sl 132:13). Ao longo das eras, santos profetas deram suas mensagens de advertência. Diariamente, os sacerdotes ofereciam o sangue de cordeiros, apontando para o cordeiro de Deus” (GC, 14).

b) “Ao olhar para Jerusalém, Cristo viu diante de Si a ruína de toda uma cidade e nação... Com os olhos cheios de lágrimas, Ele viu as forças estrangeiras cercando os muros. Ouviu os ruídos dos passos dos exércitos marchando para guerrear, a voz de mães e filhos clamando por alimento na cidade sitiada. Viu o templo santo de Jerusalém, seus palácios e suas torres serem entregues às chamas, transformando-se em um montão de ruínas incandescentes” (GC, 15).

c) “Olhando ao longo das eras, Ele viu o povo da aliança disperso em todas as terras, ‘como navios naufragados em uma praia deserta’. A piedade divina e Seu amor anelante encontraram voz nas palavras de lamento: ‘Jerusalém, Jerusalém, você que mata os profetas e apedreja os que lhes são enviados! Quantas vezes Eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram’ (Mt 23:37)” (GC, p. 15).

d) “Cristo viu Jerusalém como símbolo do mundo endurecido em descrença e rebelião, apresentando-se para enfrentar os juízos de Deus. Seu coração se emocionou em piedade pelos aflitos e sofredores da Terra. Como desejava conceder alívio a todos! Estava disposto a dar Seu último fôlego de vida para colocar a salvação ao seu alcance” (GC, 15).

I. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM COMO UM ALERTA PARA A HUMANIDADE – Lucas 19:41-44

1. A destruição de Jerusalém foi um evento trágico que aconteceu em 70 d.C. quando as forças romanas destruíram a cidade e o templo.

2. A destruição de Jerusalém foi resultado da rebeldia, rebelião e rejeição daquele que era a única solução para Sua situação; porém, rejeitaram a mensagem de salvação e o próprio Salvador, e escolheram seus próprios caminhos.

3. A destruição de Jerusalém teve um significado duplo: A destruição da cidade pelos romanos no ano 70 d.C. e os eventos que precederão o fim do mundo.

a) A previsão de Cristo sobre Jerusalém aconteceu, assim como Suas outras profecias concernentes ao fim do mundo também ser cumprirão.

b) Como podemos nos preparar para o fim do mundo?

c) Como podemos estar prontos para enfrentar os julgamentos de Deus e sermos salvos?

d) O cumprimento das palavras de Jesus sobre Jerusalém nos chama a ser vigilantes e preparados para a segunda vinda de Cristo, que será um evento global, que mudará o curso da história para sempre.

e) A destruição de Jerusalém nos lembra que devemos atentar para as orientações do Cristo que nos ama e morreu para nos salvar.

II. A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM COMO UMA AMOSTRA DA DESTRUIÇÃO DO MUNDO – Lucas 19:41-44

1. Jesus mesmo mesclou a destruição de Jerusalém com os eventos finais da história do mundo em Mateus 24.

a) As profecias bíblicas têm uma precisão incrível, as profecias bíblicas não são meras teorias, são descrições antecipadas de eventos ainda não realizados.

b) Deus cuida daqueles que O aceitam e Se comprometem com Seu Filho; isso nos dá certeza que se ficarmos atento às Suas orientações Ele nos protegerá e cuidará de nós em todas as situações.

c) A queda de Jerusalém nos mostra que precisamos estar preparados para o futuro; não sabemos o que vai acontecer amanhã – uma crise pessoal, uma crise familiar, uma crise global ou mesmo a volta de Jesus – se estivermos firmados em Cristo estaremos preparados para enfrentar qualquer situação com coragem e confiança.

2. Jesus apresentou sinais de alerta para a destruição de Jerusalém, assim como apresentou também para alertar quanto ao fim do mundo.

a) Sinais.

b) Julgamento.

c) Salvação.

3. Jesus tem um grande interesse em nos salvar como tinha pelos judeus, por isso preservou na Bíblia o alerta na queda de Jerusalém.

a) “A destruição de Jerusalém é uma solene advertência a todos os que resistem às súplicas de misericórdia divina. A profecia do Salvador concernente aos juízes sobre Jerusalém terá outro cumprimento. No destino da cidade escolhida, podemos enxergar a ruína de um mundo que tem rejeitado a misericórdia divina e pisoteado Sua lei” (GC, 19).

b) “Tenebrosos são os registros da miséria humana que a Terra testemunha. Terríveis são os resultados de rejeitar a autoridade do Céu. Porém, uma cena ainda mais escura é apresentada nas revelações do futuro. Quando o Espírito de Deus, que refreia o mal, for completamente retirado, sem conter as explosões das paixões humanas e da ira satânica, o mundo verá as consequências do domínio de Satanás como nunca antes. Naquele dia, assim como foi na destruição de Jerusalém, o povo de Deus será livrado. Cristo virá uma segunda vez a fim de levar os fieis para junto de Si” (GC, 19).

CONCLUSÃO:

1. A queda de Jerusalém foi uma das maiores tragédias da história, mas mostram também o grande cumprimento das profecias de Cristo durante a história. Isso revela Sua divindade e Sua soberania sobre nossa existência, portanto, devemos confiar nossa vida inteiramente nEle. Devemos manter nosso compromisso com Ele, mesmo que isso nos custe nossos próprios desejos e interesses.

2. A queda de Jerusalém será o destino do mundo como resultado da rebelião da humanidade contra Deus e da escolha de seguir o próprio caminho como se fosse melhor que o caminho de Deus. Aqueles que persistem em rejeitar o Salvador com Sua mensagem de salvação apegando-se firmemente a seus pecados, terão de lidar sozinhos com a destruição.

3. A queda de Jerusalém, embora apresente o destino do mundo, também nos ensina sobre a esperança que temos em Jesus, que pensa em cada detalhe para nos proteger e salvar. Não precisamos temer o futuro, precisamos ter medo é de ficar sem Jesus.

APELO:

1. Como podemos evitar a tragédia semelhante sofrida pelos judeus?

2. O que podemos aprender dos erros deles para que, diferente deles, possamos ser salvos?

a) Creia em Jesus, aceite não apenas a Ele, mas também creia em Suas palavras.

b) Siga Suas orientações por confiar inteiramente nEle.

c) Espere a libertação resultante da fé em Cristo.

Pr. Heber Toth Armí

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