INTRODUÇÃO: Texto Bíblico: I Samuel 1 e 2
1. Quando
não havia rei em Israel, na época dos juízes, num período de grande corrupção
religiosa, em Ramataim havia um povoado no monte Efraim, onde morava Elcana,
homem rico e de muita influência, com sua esposa Ana, uma mulher de fé e
fervorosa piedade. Esse casal abrigava no coração a amargura de não poder ter
filhos. Então, equivocadamente, buscou-se solução sem consultar a Deus e Elcana
tomou Penina a fim de perpetuar a família.
2. Quando
não se vive no lar o vida que Deus planejou, há sofrimento mais que a amargura
de não poder ter filhos. A maioria das tragédias familiares é resultado de não
depender-se de Deus totalmente para resolver as questões da vida. Nada define
melhor esse estilo de vida do que a falta de confiança em Deus ainda que
professe fé nEle. Como disse Ivo Bueno “O resultado de nossa negligência, cedo
ou tarde aparece”.
3. Quando
Ana, humilhada pela situação da incapacidade de gerar filhos para seu marido,
humilhada pela substituição e pelas palavras ferinas de Penina, sentindo-se
desprezada correu para Deus, coisa que já deveria ter feito. No templo, ela foi
mal interpretada pelo sacerdote Eli, mas saiu em paz por ter falado com Deus.
Sua oração mudou o curso da sua vida e da vida de sua família, e, ainda exerceu
impacto na nação toda. E, hoje sua influência alcança o nosso coração. Em I
Samuel 1 e 2 há um relato de duas famílias, nas palavras de João Cordeiro são
“duas histórias, dois desfechos, dois exemplos”, um positivo e outro negativo!
I. EM CADA LAR DEVERIA TER UMA MÃE TÃO CONSAGRADA A DEUS COMO ANA –
I Samuel 1:1 – 2:11
1. Uma
mãe deve ser comprometida com Deus independente da irresponsabilidade dos
líderes da Casa de Deus: As mães de hoje precisam olhar para Ana,
ela “era um exemplo de esposa e mãe. Mesmo que a igreja no seu tempo estava
corrompida por causa dos sacerdotes Hofni e Fineias – filhos de Eli, ela não
deixava de ir ao templo para adorar a Deus”, como Aldo Hantschel destacou.
2. Uma
mãe deve ser humilde regida pela mansidão, paciência, domínio próprio e
respeito pelas pessoas, mesmo quando é julgada por fazer o que é certo:
Ainda que “Penina tirava sarro de Ana por ser estéril” como observou Aldo
Hantschel, no templo ela foi criticada e julgada injustamente pelo sacerdote
local, porém, ela, em nenhum momento foi arrogante, mal educada ou saiu
reclamando da igreja.
3. A
mãe deve ser mais comprometida com o aspecto espiritual de seus filhos do que
com a carreira profissional deles: João Cordeiro
percebeu que “depois de se tornar mãe..., ela [Ana] entrega seu filho com
alegria e júbilo ao Senhor para ser educado, para ser uma bênção na Casa de
Deus”. Isso mostra que, além de criar um filho no Senhor, os pais devem leva-lo
à Casa do Senhor. Mães que oram antes e durante a gravidez e dedicam seus
filhos a Deus, eles serão educados pelo Céu.
II. NENHUM LAR DEVERIA TER UM
PAI NEGLIGENTE, MESMO SENDO UM LÍDER DA IGREJA – I Samuel 2:12-36
1. A
perseverança e a fé são condições para atrair milagres na família, mas
tolerância com pequenos pecados é a condição para grandes problemas familiares:
Pequenas coisas positivas ou negativas fazem grandes diferenças. “Muitas vezes
temos esquecido que nossos filhos não nos pertencem; são de Deus. Esquecemos de
devolvê-los ao Senhor a dádiva que Deus nos tem dado, que são eles. E aí
começam nossas angústias e aflições. Foi o que aconteceu com a família de Eli,
e o desfecho da história deles foi desastroso” comenta João Cordeiro.
2. A
religiosidade de um líder religioso não compensa a falta de exercício da
prática da educação moral dentro do lar: O valor moral da vida
dos filhos não nasce com eles, ainda que o pai seja líder religioso; é
responsabilidade dos pais moldar o caráter deles moralmente. Ellen G. White
declara que se os pais não cumprem seu dever de instruir, guiar e refrear seus
filhos, estes aceitarão naturalmente o mal (PP, 572-573).
3. A
inversão de valores no lar destrói completamente a família:
Eli evitava problemas com seus filhos, queria agradá-los ainda que fosse
necessário desagradar a Deus. Queria ver seus filhos felizes, mesmo que tivesse
que entristecer a Deus. Por isso ele não utilizou a autoridade paterna
concedida por Deus para corrigi-los quando criança. Os pais devem ter cuidado
para não tentar resolver a educação de seus filhos tarde demais.
CONCLUSÃO:
1. Não
há nada melhor do que ver um filho à serviço de Deus consagrado e temente a
Ele, como não há nada pior do que ouvir alguém dizer que os filhos são filhos
de Belial, do diabo - capetinhas! Veja que, enquanto Ana honrava e valorizava a
Deus mais do que seu filho, Eli honrava e valorizava aos seus filhos mais do
que a Deus, cada um teve a colheita do que plantou!
2. Nunca
se deve deixar para depois nem para mais tarde a educação dos filhos. Olhando
para Ana conclui-se que nunca é cedo para entregar um filho a Deus e ao seu
serviço; por outro lado, olhando para Eli percebe-se que deixar para depois
pode ser tarde demais. Por isso, “É melhor seguir o exemplo de Ana para ter uma
família feliz” diz João Cordeiro.
3. Não
se deve permitir os filhos fazerem o que querem, mas o que Deus quer. Filhos de
pais inteligentes nem se comparam com filhos de pais negligentes. “Eli deixava
seus filhos fazerem o que queriam, não os educou com sabedoria, disse Aldo
Hantschel. Uma mãe sábia como Ana, ora a tal ponto de exercer maior influência
nos filhos ainda que distante deles mais do que um pai presente vivendo a
religião de aparência. Concordo plenamente com Anderson Castro e Taliane que
disseram: “Não basta somente pedirmos a Deus por nossos filhos, devemos
entregá-los a Deus e ensiná-los em Seu serviço”.
APELO:
1. Viva os princípios da Palavra
de Deus em família e teu lar será um pedacinho do Céu.
2. Não deixe de lado os
princípios da Palavra de Deus para que teu lar não se torne um pedacinho do
inferno.
3. Coloque Deus sempre no
Centro de teu lar e como a principal prioridade familiar!
Preparado
pelo Pastor Heber Toth Armi com auxílio
de alguns membros da IASD de Rio
Negrinho, SC.
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