DEUS NOS CONVIDA A REVER NOSSAS OFERTAS

INTRODUÇÃO: O livro de Malaquias nos oferece a teologia da oferta!

1. Cerca de 10 vezes aparece o termo ofertas em Malaquias. É um livro que lida com a genuína adoração frente a uma adoração relaxada, relapsa e superficial.

2. As pessoas na época de Malaquias frequentavam o templo, tinham práticas religiosas, entregavam suas ofertas, porém, Deus vai dar um retorno aos adoradores:

a) É bom sabermos se estamos indo bem.

b) É bom receber orientações para melhorar.

c) É bom ser corrigido para não decepcionarmos no final.

3. A religião na época de Malaquias entre o povo de Deus é parecida com a religião da Igreja de Laodiceia, morna, superficial, porém orgulhosa.

I. DEUS É DESONRADO QUANDO SOMOS RELAXADOS EM NOSSAS OFERTAS – Malaquias 1:8-11

1. Antes de ofertar, precisamos ter consciências de Quem Deus é (Malaquias 1:6). Nossa adoração precisa brotar de um coração consciente.

2. Antes de ofertar, precisamos avaliar se a oferta é digna de Quem Ele é (Malaquias 1:8). A ignorância ou reconhecimento de Quem é Deus será vista em nossa forma de ofertar.

3. Antes de ofertar, precisamos considerar a grandiosidade de Deus (Malaquias 1:9-11). Como Deus é digno de adoração por quem Ele é, nada deve ser inferior do que o nosso melhor.

II. DEUS REJEITA O OFERTANTE QUE É HIPÓCRITA – Malaquias 2:10-12

1. Não adianta desonrar a Deus durante a semana e querer agradar-Lhe no fim de semana trazendo-Lhe ofertas. Esquecer de Deus durante a semana e no fim de semana querer agradar-Lhe com ofertas é uma forma de corromper a religião e a adoração.

2. Não adianta nada ser um ofertante na igreja, mas desonrar a Deus fora da igreja. Veja as contundentes palavras de Jesus em Mateus 5:23-24. Nem mesmo a oração de quem despreza o evangelho no lar, será atendida (1 Pedro 3:7), nem a oferta recebida!

3. Não adianta tentar compensar nossa vida dupla, hipócrita e superficial oferendo dinheiro para Deus. Ele não aceita suborno; Ele não pode ser comprado, ninguém consegue manipular a Deus. Ofertar não é sinônimo de barganhar!

III. DEUS ABOMINA O OFERTANTE QUE SE OFERTA AO PECADO, À IMORALIDADE E NÃO A ELE – Malaquias 2:13-16

1. A infidelidade aos princípios divinos torna sem valor as nossas ofertas, por melhor que elas sejam. Deus está mais interessado no adorador do que nos bens que o adorador Lhe oferece!

2. A negligência às orientações de Deus, que é o alvo da adoração, não Lhe agrada quando o adorador vive negligenciando a Sua soberana vontade, pisando Seus princípios e ignorando Seus mandamentos.

3. Infidelidade conjugal e violência não caracterizam um verdadeiro adorador; os falsos adoradores não são recompensados pelo Deus que ama a pureza, a verdade e a santidade.

CONCLUSÃO:

1. Dízimos têm a ver com fidelidade a Deus, ofertas têm a ver com gratidão a Ele: Há distinção entre dízimo e oferta na Bíblia, e não é nada sábio fazer confusão entre os dois. “O Senhor não precisa de nossas ofertas. Não O podemos enriquecer com nossas dádivas. Diz o salmista: ‘Tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos’. No entanto, Deus nos permite demonstrar nossa apreciação de Suas misericórdias pelos esforços abnegados para passá-las a outros. É essa a única maneira em que nos é possível manifestar nossa gratidão e amor a Deus. E não proveu outro” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 18-19).

2. As ofertas representam nosso apreço pela salvação ofertada a nós por Deus através de Cristo: “Quão grande foi a dádiva de Deus ao homem, e como Lhe aprouve fazê-la! Com liberalidade que jamais poderá ser excedida, Ele deu, para salvar os rebeldes filhos dos homens e fazer-lhes ver o Seu propósito e discernir o Seu amor. Demonstrareis, pelas vossas dádivas e ofertas, que não considerais coisa alguma boa demais para dar Àquele que ‘deu Seu Filho Unigênito’?” (Conselho Sobre Mordomia, p. 19).

3. As ofertas enriquecem, em vez de empobrecer o adorador sincero: “Não Se propõe o Senhor a vir a este mundo e derramar ouro e prata para o avanço de Sua obra. Supre os homens com recursos, para que pelas suas dádivas e ofertas conservem Sua obra em avanço. O propósito, acima de todos os outros, para o qual devem os dons de Deus ser usados, é a manutenção dos obreiros no campo da seara. E se os homens se tornarem condutos pelos quais possam as bênçãos dos Céus fluir para os outros, o Senhor conservará suprido tal canal. Não é devolver ao Senhor o que é Seu que torna o homem pobre; reter é que leva à pobreza” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 36).

APELO:

1. Participe dos planos de Deus, envolva-se com Sua obra: “Deus pede o que vos Lhe deveis em dízimos e ofertas. Reclama consagração em todo ramo de Sua obra. Desempenhai fielmente vossa parte no posto do dever que vos foi designado. Trabalhai fervorosamente, lembrando-vos de que Cristo está ao vosso lado, planejando, ideando e construindo para vós. ‘Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra’. Dai prazerosa, alegre e voluntariamente, gratos por poderdes fazer alguma coisa para levar avante o reino de Deus, no mundo. Esvaziai o coração do egoísmo, e cingi a mente para a atividade cristã. Se estiverdes em íntima ligação com Deus, estareis dispostos a fazer qualquer sacrifício para colocar a vida eterna ao alcance dos que perecem” (Conselhos Sobre Mordomia, p. 48-49).

2. Honra ao Senhor com tudo o que tens: A sabedoria bíblica apela veementemente: “Honre ao Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” (Provérbios 3:9-10).

3. Oferte com alegria, gratidão e reconhecimento de Quem Deus é, do que Ele tem feito por você!

Pr. Heber Toth Armí

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